o início do ano até agora três casos de raiva em morcego foram confirmados em Campo Grande. Um deles no bairro Vila Rosa Pires, outro na Vila Ipiranga e o último deles no Vilas Boas. Após esta confirmação, o Centro de Controle de Zoonoses vistoriou 996 imóveis na cidade.
Este último foco, o do bairro Vilas Boas, foi detectado na segunda-feira (29), em um imóvel fechado. Quando isto ocorre é preciso vacinar, contra a raiva, todos os cães e gatos no entorno da região onde o foco foi encontrado. A assessoria da Prefeitura confirmou ter realizado o reforço vacinal em 233 animais .
Em 2018 foram registrados 7 casos positivos de raiva em morcegos.
ORIENTAÇÕES
As orientações para a população ao encontrar um morcego na residência ou quintal (vivo ou morto) são: isolar o animal com um pano, balde ou caixa e ligar para o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) das 7h às 21h, pelo fone: 3313-5000.
Se o animal for encontrado fora deste horário, ele deve permanecer isolado e o morador deve fazer a ligação no primeiro horário da manhã seguinte, mesmo aos fins de semana e feriados.
Não permitir que animais de estimação entrem em contato com o morcego e manter em dia a vacinação antirrábica anual em cães e gatos.
Se uma pessoa entrar em contato direto com morcego procurar, imediatamente, a unidade pronto atendimento (UPA/CRS) mais próxima.
RAIVA
A Raiva é uma enfermidade que acomete o Sistema Nervoso Central (SNC) dos mamíferos, inclusive o homem, e que a letalidade é próxima a 100%. Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), morrem aproximadamente 60.000 pessoas por ano no mundo por conta desta zoonose.
Desse montante, em torno de 95% dos casos foram adquiridos através de agressões por cães, sendo que as crianças são as mais afetadas nos países em desenvolvimento. As ocorrências se dão tanto no meio rural quanto urbano.
A transmissão ocorre entre os morcegos, geralmente morcegos hematófagos (que se alimentam de sangue). Quando estes estão contaminados com o vírus, transmitem aos animais dos quais estão se alimentando (bovinos, equinos, ovinos, caprinos), sendo que estes contraem a enfermidade e começam a apresentar os sinais clínicos entre
30 e 60 dias após a contaminação.
Nos cães e gatos a transmissão ocorre entre eles e por estarem próximos ao homem podem agredi-lo e transmitir o vírus.
Quando um cão ou gato estiver com alteração do comportamento, salivação, agressividade, ou encontrar qualquer morcego durante o dia na sua residência, procurar o Centro de Controle de Zoonoses ou Vigilância Sanitária de seu município.
› FONTE: https://www.correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande/morcegos-com-raiva-causam-panico-em-bairros-da-capital/352139/
