Encontro Nacional no Rio debate estratégias contra a pirataria e o contrabando

O Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade, que acontece até sexta-feira, em Niterói, região metropolitiana do Rio, deve anunciar um novo modelo de trabalho para combate à comercialização de produtos piratas.

A integração das guardas municipais está nos planos. O Fórum, que reúne cerca de mil e 500 agentes de segurança de todo o país, é organizado por entidades empresarias e sindicatos, com foco exclusivo na luta pelo respeito às marcas e patentes.

O objetivo é melhorar o modelo de operações de repressão ao comércio ilegal, contrabando, pirataria e falsificação de produtos no país. Segundo o presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade, Edson Vismona, o papel da Guarda Civil é dar suporte e efetivar essas ações, porém argumenta que a maior contribuição tem que vir da população, recusando produtos sem procedência legal.

Entre os principais produtos falsificiados que entram ilegalmente no país estão os cigarros. Segundo a pesquisa do Ibope, Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, de todos os cigarros consumidos este ano, 57% foram ilegais.

No caso do Rio, a participação do cigarro ilegal no mercado caiu de 43% para 41% entre 2018 e 2019, o que pode ser relacionado ao aumento da repressão desde a intervenção militar. Mesmo assim, as perdas de impostos do estado com esse tipo de crime são estimadas este R$328 milhões.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *