Laudo preliminar aponta cocaína em caso de mulher que morreu ao sair de motel

A Polícia Civil pediu, nesta segunda-feira (20), uma contraprova do laudo que apontou como sendo cocaína a substância que estava no quarto de motel que foi hospedado pela médica veterinária, de 29 anos, que morreu ao sair do estabelecimento, em Campo Grande. Ela estava acompanhada de um diretor de jornal mato-grossense, de 30 anos.

Segundo a Polícia Civil, a substância foi apreendida no frigobar. “O exame toxicológico deu positivo e agora estamos pedindo a contraprova, que será definitiva para comprovar se realmente é cocaína ou não”, afirmou a instituição.

Entenda o caso

A médica veterinária morreu na avenida Redentor, que fica perto do bairro Maria Aparecida Pedrossian, na noite da última quinta-feira (16). Ela estava em um motel nas proximidades fazendo uso de cocaína, segundo consta no boletim de ocorrência.

A polícia foi acionada por volta das 20h (de MS) e, ao chegar, foi informada por testemunhas que a vítima “havia se jogado sob as rodas de um caminhão”, sendo que pouco antes “saiu do local transtornada, aparentando estar surtada, pois se jogava e rastejava no asfalto, gritando o tempo todo”.

Ainda conforme as testemunhas, um homem que estava com ela no motel tentou colocá-la em uma caminhonete prata. No entanto, ela se recusava e inclusive algumas pessoas tentaram ajudá-la ao verem que ela estava “muito descontrolada e espumava pela boca”, de acordo com o boletim de ocorrência.

Sem conseguir colocá-la no veículo, o suspeito teria “acelerado” e saído do local em “alta velocidade”, segundo a investigação. Neste momento, a jovem teria atravessado a avenida em direção a um caminhão baú, com placas de Guarulhos – SP. O motorista prestou depoimento e ressaltou que, ao ver “a moça cruzando a pista acionou os freios” para evitar o atropelamento.

Assim que parou, percebeu que a vítima “tentava se enfiar entre os eixos do veículo”. Com a ajuda de outras testemunhas, ele tentou tirá-la, porém, em dado momento ela “caiu para trás já desacordada”. Quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou, a encontrou desacordada. Houve a tentativa de reanimá-la, mas, ela já estava morta.

O caso é investigado na 3ª Delegacia de Polícia.

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