Alegando que não pode “quantificar o número de servidores que irão aderir ao Plano de Desligamento Voluntário”, sancionado nesta terça-feira (16), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) alegou que o programa é uma opção ao servidores que não se adaptarem à nova jornada de oito horas, que passa a valer a partir de 1º de julho.
“Vai ser opção para o servidor que não conseguir adaptar a sua vida à nova rotina. O programa vem como opção e atrativo. Como é facultativo, adere quem quiser, não temos previsão de quantos servidores vão participar e nem colocamos metas. O PDV vem para preencher a lacuna de quem não se adaptar às oito horas”, disse o governador, durante o lançamento da Campanha do Agasalho deste ano, na sede do governo, no Parque dos Poderes, região leste da Capital.
Azambuja sancionou o PDV seis dias depois dela ser aprovada em segunda instância pela Assembleia Legislativa. O texto foi publicado no Diário Oficial do Estado (leia mais ao lado).
Segundo Azambuja, a nova carga horária do funcionalismo estadual “é uma demanda da sociedade.” Pesquisas obtidas pela gestão apontam que 93% da população sul-mato-grossense exige o chamado &39;expediente integral.&39; “Inclusive meu, que sou servidor”, disse o governador.
“Nós estamos atendendo uma demanda da sociedade. Tem categorias que tem a carga específica. O militar trabalha 24 por 72 horas, o professor tem a carga horária já específica, mas a maioria dos administrativos tem uma carga específica das oito horas que vai começar a ser cumprida”, completou o mandatário estadual.
REAJUSTE – Sobre o reajuste aos servidores deste ano, o governador foi direto e disse que iniciará em breve a negociação com os sindicatos, sem antecipar qualquer medida.
“Vamos ver o que é possível fazer no cenário que estamos. A secretária de administração e o secretário de governo estão abrindo uma agenda de de conversações, ouvindo as reivindicações e a gente vai dialogar com a categoria para ver o que é possível ser feito no cenário que estamos vivendo hoje”, disse Azambuja.
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