Instabilidade na gestão federal deve atrasar obra, diz prefeito

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), declarou nesta quarta-feira (24) que não conseguiu conversar com o ministro do Desenvolvimento Regional, durante a viagem realizada em Brasília. Ele destaca que a prioridade do governo é a votação para reforma da previdência.

“O ministro não nos recebeu porque tinha outra agenda em prioridade, a reforma da previdência. A informação que nos foi repassada é de que diálogos em outras pastas ministeriais só terão continuidade após essa definição”, relata.

O agendamento de uma reunião com o ministro,  na terça-feira (23) tinha entre outros temas,  de rever algumas reivindicações dos comerciantes localizados na Avenida Bandeirantes que será recapeada e receberá a construção de um corredor de ônibus.

Trad argumentou que o impasse entre o presidente Bolsonaro e seu vice, Mourão também é outro ponto que emperra o avanço das tratativas, visto que teve reflexo em todos municípios que recebem recursos federais para realização de obras. “Parou tudo, inclusive a Bandeirantes. Olha o reflexo que isso tem para todas as instâncias, inclusive municipais. Porque pedir para retirar a construção do corredor de ônibus, podemos fazer isso. Agora sermos atendidos é outra questão”, observa.

REIVINDICAÇÕES

Durante visita ao local no último dia 16 de abril, Trad foi questionado por lojistas contrários a revitalização da via, porque suprimirá pelo menos 70% das vagas existentes. As obras compõem o projeto do Corredor Sudoeste que abrange ainda, as Ruas Guia Lopes e Brilhante. O investimento no novo techo é de  R$ 8.121.306,90 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade com contrapartida do administração municipal.

Na ocasião, o prefeito foi confrontado por dois comerciantes com críticas ao projeto. Um deles chegou a dizer que a via não precisa de corredor de ônibus e que o projeto deveria ser executado na Avenida Ernesto Geisel. Conforme a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) circulam na Bandeirantes, 32 mil usuários do transporte coletivo diariamente, além da grande frota de veículos que trafega na via.

“Vou cumprir minha obrigação como gestor público e levarei a reinvidicação dos comericantes, porém, eu antecipei que será difícil um retorno positivo, pois o que estão pedindo (retirada do corredor de ônibus do projeto original) deveria ter sido discutido em 2013”, conclui o chefe do Executivo Municipal.

FONTE: https://www.correiodoestado.com.br/cidades/instabilidade-na-gestao-federal-deve-atrasar-obra-diz-prefeito/351765/

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