Reunião entre Fla e MPT sobre incêndio termina sem acordo

Na manhã desta segunda-feira, o Flamengo e o Ministério Público do Trabalho se reuniram, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro do Rio, a fim de discutir um possível bloqueio de R$ 100 milhões do clube. A quantia serviria como garantia para indenizar as famílias das vítimas do incêndio no alojamento no Ninho do Urubu, que teve dez mortos e três feridos, no dia 8 de fevereiro deste ano. Não houve acordo na audiência de conciliação.

Como conciliador, o juiz Múcio Borges esteve presente, assim como representantes do Flamengo e do MPT/RJ. O Ministério Público do Trabalho pediu um bloqueio que faria frente a despesas previstas, que envolveriam indenização das famílias das vítimas fatais, danos morais coletivos, despesas do processo, entre outras.

“Talvez, com a presença desses órgãos, a gente consiga chegar a uma composição, uma vez que há várias questões envolvidas no processo. Não é uma negociação fácil, mas estamos otimistas e mantendo nosso esforço em conciliar”, assinalou Múcio Borges, coordenador de 1º grau do Cejusc-CAP.

Flamengo e Ministério Público do Trabalho/RJ se reuniram às 10h desta manhã (Foto: Divulgação)
Flamengo e Ministério Público do Trabalho/RJ se reuniram às 10h desta manhã (Foto: Divulgação)
Foto: LANCE!
Os acordos até aqui

Até o momento, o Flamengo já chegou a acordos de indenização com as família de todos os sobreviventes da tragédia no Ninho, incluindo os três atletas que ficaram internados após o incêndio: Jhonata Ventura, Cauan Emanuel e Francisco Dyogo.

Das dez vítimas fatais, o clube só finalizou o acordo com as famílias dos garotos Athila Paixão e Gedinho, além do pai de Rykelmo, que tinha os pais separados, e a mãe ainda luta na Justiça. Ou seja, sete famílias (as de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Samuel Thomas e Vitor Isaías), além da mãe do ex-volante Rykelmo, ainda aguardam para fechar um acordo com o Flamengo.

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