Estado Islâmico reivindica ataque em festa de casamento em Cabul, no Afeganistão

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou neste domingo (18) o ataque suicida que matou 63 pessoas e deixou outras 182 feridas em uma festa de casamento em Cabul, no Afeganistão. Entre as vítimas estão mulheres e crianças.

Por volta das 22h30 (no horário local) de sábado (17), um homem-bomba acionou seu cinturão de explosivos em um salão de festas em bairro de minoria xiita da capital. “Os convidados dançavam e festejavam quando aconteceu a explosão”, descreveu uma testemunha no hospital, atingida nos braços e na barriga.

Uma testemunha disse à TV americana CBS que mais de mil pessoas haviam sido convidadas para a cerimônia e festa.

O bairro onde aconteceu o ataque tem sido alvo de ataques suicidas nos últimos anos, pois lá estão alvos como mesquitas e centros educacionais. A maioria desses ataques foi assumida pelo Estado Islâmico, que é de origem sunita.

Afegãos investigam interior de salão de festas após explosão — Foto: Wakil Kohsar / AFP Photo

Afegãos investigam interior de salão de festas após explosão — Foto: Wakil Kohsar / AFP Photo

Acordo entre Afeganistão e EUA

A explosão de sábado ocorre em um momento em que Estados Unidos e talibãs, outro grupo que atua na região, tentam concluir um aguardado acordo para reduzir consideravelmente a presença das tropas americanas no Afeganistão. A exigência americana é que insurgentes respeitem um cessar-fogo, rompam lanços com a al-Qaeda e negociem com o governo de Cabul um acordo duradouro de paz.

O presidente dos Estados Unidos, Donal Trump, disse desde o começo do seu mandato que quer as tropas fora deste país, onde Washington gastou mais de um trilhão de dólares, entre operações militares e trabalhos de reconstrução, desde 2001.

Na sexta-feira (16), Ahmadullah Azkhundzada, irmão do líder talibã afegão Haibatullah Akhundzada, foi uma dos quatro mortos em uma explosão em uma mesquita no Baluchistão, no sudoeste do Paquistão.

Fonte: G1.com

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