Agentes iniciam mapeamento de combate ao aedes aegypti nas sete regiões da capital

Os agentes de combate às endemias iniciaram nesta semana o trabalho de atualização do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) nas sete regiões de Campo Grande. O LIRAa é importante para mapear os pontos mais críticos e auxiliar nas ações estratégias de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Conforme o último LIRAa, divulgado em novembro passado, a região central da capital apresentou índices superiores a 3,9% de infestação, o que gera um alerta, considerando que o recomendado é menor que 1%.

Uma das dificuldades relatadas pelos servidores é justamente a de conseguir entrar nos imóveis e fazer as vistorias.

Ações permanentes

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), paralelo ao levantamento da infestação do mosquito, os agentes realizam o trabalho mecânico de eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, atuando na verificação e eliminação de recipientes com águas, verificação de vasos de plantas, garrafas pets, casca de ovo, casca de caramujo, folhas de bananeiras, tampa de tanque de lavar roupas pneus de automóvel e de bicicletas.

Armadilhas

O município de Campo Grande recebeu em dezembro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Rio de Janeiro (RJ) 970 armadilhas para Ovitrampa e três aspiradores para a captura de mosquito. Essas ferramentas irão auxiliar no monitoramento da eficácia das ações futuras. A previsão é de que até julho toda as regiões estão cobertas com as armadilhas.

Dados epidemiológicos

Até o dia 30 de dezembro foram registrados 39.301 casos de dengue notificados em Campo Grande, sendo 19.647 confirmados e oito óbitos.

Apesar dos números expressivos impulsionados pela epidemia do último ano, o mês de dezembro fechou com menos da metade dos casos registrados no ano anterior. Foram 239 notificações contra 519 de 2018.

Durante todo ano foram registrados 438 casos de zika e 243 de chikungunya.

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