Senado absolve Trump em julgamento de impeachment e ele fica no cargo

Donald Trump se tornou nesta quarta-feira (5) o terceiro presidente dos EUA a ser absolvido pelo Senado em um processo de impeachment aprovado pela Câmara. Desta forma, ele não será afastado da presidência.

Ele é o primeiro, no entanto, a passar por isso enquanto tenta se reeleger ao cargo.

Trump era acusado de abuso de poder e obstrução ao Congresso (leia mais sobre as acusações abaixo) e foi absolvido pelos votos de 52 senadores na primeira acusação (contra 48) e por 53 votos (contra 47) na segunda. Para que fosse condenado, ele teria que ser considerado culpado por pelo menos dois terços dos senadores (67 dos 100).

A absolvição está longe de ser uma surpresa. Desde que o processo foi anunciado – e antes mesmo de ser aprovado pela Câmara, em 18 de dezembro – a bancada do Partido Republicano, que ocupa a maioria do Senado, com 53 membros, afirmava que votaria para que ele não fosse condenado.

A única exceção entre os republicanos foi o senador Mitt Romney, candidato do partido à presidência em 2008 e 2012, que votou pela condenação de Trump por abuso de poder (mas contrapor obstrução ao Congresso).

“O presidente é culpado de um abuso chocante da confiança pública”, disse Romney em um discurso no Senado. “Corromper uma eleição para se manter no poder talvez seja a violação mais abusiva e destrutiva do juramento ao cargo de alguém que eu possa imaginar”, acrescentou.

Após a divulgação do resultado, Trump postou em seu perfil um vídeo com uma montagem, na qual aparece acima de uma placa de campanha com seu nome e vários anos no futuro. Os números são acelerados, dando a ideia de que ele será eternamente candidato ou presidente (veja abaixo).

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