As câmeras de monitoramento, tão usadas no mundo todo para coibir crimes, já são realidade em Campo Grande. Em 2015, 17 aparelhos foram instalados na Região Central, mas somente em 2017 começaram a funcionar efetivamente. Dois anos depois, com a inauguração da nova 14 de Julho, mais 22 câmeras foram instaladas.
Atualmente, a Rua 14 de Julho, da Av. Fernando Correa da Costa até a Av. Mato Grosso; o perímetro Central, no quadrilátero entre a Rui Barbosa, Calógeras, Mato Grosso e 26 de Agosto, Cabeça de Boi e Orla Morena são monitorados por câmeras.
Para este ano, mais 32 câmeras devem ser instaladas com a conclusão do Corredor de Ônibus da Rui Barbosa. As câmeras serão instaladas a cada 150 metros e, diferentemente do projeto do Reviva Campo Grande, onde o videomonitoramento foi implementado depois de a obra estar concluída, a Secretaria Especial de Segurança e Defesa Pessoal vai trabalhar concomitante com a empresa de engenharia para a instalação dos equipamentos.
A previsão é de que até o final do ano, 71 câmeras estejam em funcionamento, garantindo mais segurança à população.
“É uma vigilância eletrônica 24 horas. Ela grava todos os acontecimentos neste perímetro durante 30 dias. As gravações podem ser usadas como prova em processo criminal ou Juízo em geral. As pessoas que tiverem seus carros furtados ou se envolverem em acidentes podem requerer a cópia para efeito de prova”, pontua o prefeito Marquinhos Trad.
O secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Valério Azambuja, complementa que o sistema, além de auxiliar o cidadão, como prova criminal ou cível, tem outras funcionalidades, como o atendimento da ocorrência de imediato.
“Temos, na Praça Ary Coelho, uma base (contêiner) com equipe da Guarda Municipal que, de hora em hora, faz ronda permanente. Se neste período ocorre algum evento, eles saem de imediato para pegar em flagrante”, diz.
Ele ainda ressalta que o sistema permite otimizar o trabalho da Secretaria, já que em vez de dispensar 30 homens para o serviço de segurança do perímetro Central, dispõe de seis fazendo o monitoramento.
“Eu reduzo o custo desta mão de obra e tenho uma eficiência muito maior. Em poucos meses de ampliação do videomonitoramento, já foi possível captar roubos, furtos, arrombamentos de veículos, o que tem levado há uma queda significativa dos crimes”, finaliza Valério Azambuja.