Mato Grosso do Sul manteve a média de isolamento social dos últimos dias, e mais uma vez ocupa a pior colocação no ranking nacional com 46,2%, enquanto a média do país para o dia foi de 52,3%. A taxa do Estado é o resultado da participação dos municípios que contabiliza uma diferença de 34,5% do pior para o melhor índice. Nesta segunda, a cidade com maior movimentação foi Jutí, com índice de 35,1% e a melhor adesão ficou com Bela Vista e Alcinópolis onde 69,5% das pessoas permaneceram em suas casas.
Enquanto não há comprovação científica de tratamento ou vacina capazes de conter a Covid-19, autoridades em saúde de todo mundo recomendam isolamento social como a única medida eficaz para conter o contágio da pandemia. “Nos últimos dias houve um afrouxamento por parte da população, e tenho certeza que vamos pagar muito caro dentro de 20 a 30 dias. Ficar em casa ainda é o melhor remédio, a melhor vacina para o enfrentamento da Covid-19”, alerta o médico e secretário de estado de saúde, Geraldo Resende.
Boletim epidemiológico atualizado desta terça-feira (21.4) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) conta com dois novos casos confirmados e um novo óbito em Três Lagoas. Totalizando 173 confirmados, 45 em investigação aguardando liberação de exame pelo Laboratório Central de Saúde Publica (Lacen), e 6 óbitos em decorrência da Covid-19.
Durante a live do Governo do Estado, o secretário destacou a atuação de profissionais de saúde, segurança pública e todos os que integram o grupo de serviços considerados essenciais. “Se temos até presente momento a doença controlável aqui no MS, se quisermos manter esse controle, é preciso ter a colaboração de todos. A participação de vocês e fundamental para que possamos ganhar essa guerra. Fique em casa, esse é um pedido do secretário de saúde e todos os profissionais da área que estão hoje trabalhando 24 horas por dia para salvar a vida de vocês”, destacou.
Sobre os cuidados que precisam ser redobrados neste momento em que há a interiorização da doença, a secretária adjunta da SES, Dra Christine Maymone reforça. “Que a gente continue, com todo nosso isolamento social, uso de máscara na rua, saindo somente quando necessário, lavagem das mãos, e principalmente etiqueta respiratória”.