O Antifacismo Campo Grande promoverá um protesto, intitulo “Pela Democracia, Vida e Legalidade”, no próximo domingo (7), às 9h, na Praça do Rádio, na capital. De acordo com um dos organizadores e presidente do PDT municipal Yves Drosghic, o ato tem objetivo de ruunir pessoas da sociedade civil contra, do que ele classifica como, “o avanço da quebra do Estado Democrático de Direito”.
Ainda conforme o Yves, o alerta começou quando, grupos bolsonaristas, passaram a realizar atos pró-governo Bolsonaro com bandeiras que ferem a democracia e enaltecem regimes totalitários. Ele se referiu a um desses grupos, o chamado de 300, que promoveu manifesto em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) com tochas parecido com a marcha rumo ao Portão de Brandemburgo feita em prol a Adolfo Hitler, em 1933, na Alemanha nazista.
“Não podemos permitir que esses manifestantes adotem discursos neonazistas e fascistas. Esse grupo 300 fez uma clara alusão ao que aconteceu na Alemanha nazista. Essas pessoas estão cometendo crimes previstos na Constituição Federal e precisam saber que não são a maioria e que não podem intimar a democracia”, argumentou.
Sobre as confusões que aconteceram na manifestação ocorrida no último domingo (31), na Avenida Paulista, em São Paulo, o presidente do PDT afirmou que o ato é lamentável e qualquer protesto é legitimo, desde que obedeça a Constituição.
Não sabemos o que foi estopim dessa briga, porém o lado contrário estava com faixas de grupos extremistas com ideologias fascistas, esse pode ter sido o motivo. Nós temos que entender que todo ato desse é democrático, desde que não seja organizado para cometer crimes e violência”, projetou.
Questionado se como organizador temia confronto com apoiadores do presidente Bolsonaro, Yves explicou que no dia marcado por eles nenhuma manifestação por parte dos bolsonaristas.
Outra indagação feita pela reportagem do JD1 Notícias, foi sobre a necessidade do isolamento social. Yves explicou que os organizadores estão estudando uma forma em que os manifestantes mantenham o distanciamento social, como aconteceu em Israel, no último dia 19, quando Centenas de pessoas foram às ruas para protestar contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, com máscaras e tomaram distância uns dos outros.
“É claro que em meio a pandemia do novo coronavírus o movimento não é ideal, porém nós não podemos nos calar contra esse ataque as instituições e a democracia. Portanto, iremos decidir em reuniões qual a melhor forma de mostrarmos nossa indignação, tomando o máximo de segurança biológica possível”, finalizou.
Serviço: Manifesto será realizado no próximo domingo (7), às 9h, na Praça do Rádio, em Campo Grande.
Da redação
Foto: PMCG