A Organização Meteorológica Mundial (OMM) anunciou nesta sexta-feira (26) que no Brasil foi registrado o recorde de raio mais extenso é do Brasil: Ele percorreu 709 km em uma linha horizontal, cortando o Sul do Brasil. O fenomeno aconteceu em 31 de outubro de 2018.
Esse feito é mais que o dobro do recorde anterior, registrado em Oklahoma (EUA), com 321 km. Já o recorde de raio com duração mais longa é da Argentina: Ele durou 16,73 segundos a partir de um flash que começou no norte da Argentina, em 4 de março de 2019.
Ele também é mais que o dobro do recorde anterior, de 7,74 segundos registrado em Provence-Alpes-Côte d’Azur, França em 30 de agosto de 2012.
O novo recorde foi estabelecido devido a uma nova tecnologia de imagens por satélite. Mas, segundo a OMM, tanto o registro anterior quanto o novo usaram a mesma metodologia para medir a extensão do flash.
As descobertas foram publicadas pelas Cartas de Pesquisa Geofísica da American Geophysical Union, antevéspera do Dia Internacional da Segurança contra Raios, em 28 de junho.
“Esses são registros extraordinários de eventos únicos de relâmpagos. Eventos climáticos extremos são medidas vivas do que a natureza é capaz, bem como o progresso científico em poder fazer essas avaliações. É provável que ainda haja extremos ainda maiores e que possamos observá-los na medida que a tecnologia de detecção de raios melhorar ”, disse o professor Randall Cerveny, relator-chefe de extremos climáticos da OMM.
“Isso fornecerá informações valiosas para o estabelecimento de limites à escala de raios – incluindo megaflashes – para questões de engenharia, segurança e científicas”, disse ele.
Os raios representam um grande risco à vida de muitas pessoas, todos os anos. As descobertas destacam importantes preocupações de segurança pública contra raios para nuvens eletrificadas, onde os flashes podem percorrer distâncias extremamente grandes.
Da redação, com informações do G1
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil