O Consórcio Guaicurus foi obrigado pela Justiça a apresentar um plano de biossegurança para a circulação dos ônibus em Campo Grande. As empresas ainda terão 10 dias para “acertar” a limpeza dos veículos e distanciamento de passageiros.
A decisão é do juiz , José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, após diversos flagrantes de aglomeração dos veículos, terminais e falta de limpeza dos locais de uso comum. Além disso, o Consórcio foi obrigado a fornecer álcool em gel aos funcionários.
O magistrado apontou ainda que, no prazo de 10 dias, o Município de Campo Grande, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e o Consórcio Guaicurus deverão estabelecer regras: para reforçar a limpeza/higienização dos ônibus, em especial nos pontos de contato com as mãos dos usuários, logo após o seu recolhimento às garagens, antes de iniciar novas viagens e periodicamente ao longo do dia.
Locais como balaústres, pega-mãos ou barras de apoio e outros tenham reforçada a higienização com água e sabão ou álcool 70%. Também deve ser realizada a limpeza/higienização dos banheiros dos terminais com maior frequência e reposição de itens de higiene como sabonete líquido e papel toalha.
As empresas também deverão fazer orientação dos passageiros sobre o uso obrigatório de máscaras e cuidados com a higiene para evitar a propagação da doença.
O pedido foi feito pelos Promotores de Justiça Filomena Aparecida Depolito Fluminhan e Fabrício Proença de Azambuja, titulares da 32ª e 25ª Promotorias de Justiça, respectivamente, pedindo a regularização das medidas de biossegurança no transporte coletivo da Capital.
Da redação
Foto: PMCG/Arquivo