Covid-19: shoppings passam para “risco médio” à população, segundo Governo do Estado

Campo Grande (MS) – Shoppings e feiras livres passaram para “risco médio” à população nesta pandemia do coronavírus, segundo republicação de listas de atividades classificadas por risco feita pelo Governo do Estado, nesta sexta-feira (24.07).  Na quinta-feira (23.07), os dois setores estavam na lista dos serviços não recomendados para funcionar neste momento em qualquer município sul-mato-grossense, independente de número de infectados e mortes.

As novas tabelas foram republicadas no Diário Oficial do Estado, com a justificativa que haviam “incorreções” nas informações divulgadas ontem (23).  O grupo montado para monitorar a saúde e economia do Estado durante a pandemia, divulgou cinco listas de classificação das atividades. A primeira trata dos serviços considerados essenciais, depois tem os setores de baixo, médio e alto risco que não são essenciais durante a pandemia. Por fim uma (lista) que mostra que atividades não são recomendadas neste momento.

Com as alterações, as atividades que permanecem não recomendadas são os eventos culturais e esportivos, assim como festas, cursos presenciais, teatros, cinemas, velórios e práticas coletivas de atividade em ar livre.  Já na lista das atividades não essenciais de “alto risco” estão as academias, clubes sociais, visitação a atrações turísticas, cabeleireiro e barbearia, áreas comuns de condomínios, assim como jogos de boliche e sinuca. Neste quesito ainda aparece a cadeia de turismo e aulas presenciais, que estão suspensas no Estado desde março.

Como  “risco médio” estão o comércio atacadista e varejista, bares, conveniências e restaurantes, as celebrações religiosa, pet shops, cinemas em espaço aberto, prática de atividade ao ar livre e agora incluindo os shoppings e feiras livres. Já em “baixo risco” permanecem setores de representação comercial, ambulantes, profissionais liberais, hotéis , motéis, albergues e outros alojamentos. O governo destaca que, independente da classificação das atividades, todas elas precisam se adequar ao protocolo de biossegurança definido para cada setor.

Essenciais

Segue na lista, como atividades consideradas essenciais, a saúde, segurança, defesa civil, transporte (passageiros e cargas), coleta de lixo, energia, água , esgoto, telecomunicação, internet, call center, gás natural, iluminação pública, serviço funerário, indústria no ramo de saúde, higiene, alimentos e bebidas.

A lista ainda tem os setores de vigilância sanitária e agropecuária, controle de pragas, serviços de pagamento e crédito, tecnologia da informação, fiscalização tributária e ambiental, controle de tráfego aéreo, aquático ou terrestre, combustível, mercado de capitais, mecânica, atividades agropecuárias, serviços de delivery e “drive thru” para alimentos e medicamentos.

Na área industrial e comercial entram nesta classificação (essenciais) frigoríficos, curtumes, barragens, comércio de peças para veículo, serviços de comunicação, produção têxtil e de confecções, extração mineral, serrarias, marcenarias, setor metalúrgico e químico, engenharia, agronomia, usinas de álcool, serviços cartoriais e atividades da Justiça Eleitoral.

O governo também enquadra nessa categoria a construção civil, assim como adotado pela prefeitura da Capital recentemente. Por isso, obras e lojas do setor seguem abertas , inclusive, aos fins de semana. Levando em consideração essa tabela, mesmo com a mudança desta sexta-feira, em Campo Grande só poderiam funcionar as atividades essenciais. A Capital ganhou “bandeira preta”, pelo alto risco de proliferação do coronavírus.

 

Informações: Campo Grande News / Foto: Getty Images – BBC

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