Governo do MS pede solidariedade e não defende lockdown em Campo Grande 

Campo Grande (MS) – Durante live do Governo do Estado nesta quarta-feira (05.08), a responsabilidade e o equilíbrio entre a saúde e a economia diante do cenário de agravamento do quadro geral da Covid no Estado foram tema de uma análise feita pelo secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel. Em nome do Governo, ele pediu “bom senso” e criticou ação da Defensoria Pública que pediu lockdown em Campo Grande.

“Desde o início sabíamos que chegaríamos neste momento em que se colocam dois dramas muito grandes. Que é o drama de uma pessoa chegar num hospital e às vezes não conseguir ser atendido, e o drama de uma pessoa chegar em casa, sem condição de trabalho, ou sem comida para pôr na mesa. É disso que se trata a pandemia”, pontuou.

O secretário também pontuou que o Governo de MS não defende lockdown em cidades onde os indicadores da Covid-19 são mais graves, como a capital. Segundo o secretário, conforme o programa Prosseguir, municípios que atingem a faixa de “risco extremo” seguem com recomendação de manter atividades essenciais em funcionamento.

Ele lembrou que assim como as ações de estruturação da saúde construída em parceria com os municípios, o Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir) orienta as cidades com relação às ações que devem ser tomadas para o enfrentamento do novo coronavírus.

“Nesse sentido que nasceu o Prosseguir, baseado na ciência, no conhecimento, em todas as ações do COE, da equipe técnica da saúde, dos indicadores financeiros do Estado, nós temos a prioridade de salvar vidas, olhando com muita atenção as atividades econômicas, o avanço dos protocolos, o que é essencial ou não. E assim nós estamos orientando os municípios.

Diante do avanço da doença no estado, o secretário pediu união, e reforçou que o programa Prosseguir apenas norteia as prefeituras para ações concretas de enfrentamento. “É importante esclarecer que risco extremo de um determinado município significa o funcionamento de atividades essenciais, e elas estão listadas no decreto, são mais de 60, que a população precisa ter acesso para continuar suas atividades”. 

Confira aqui a distribuição de atividades econômicas por faixa de risco. 

 

Da redação / Foto: Saul Schramm

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