Enquanto furtava fios de telefonia, polícia prende eletricista que deixou 10 bairros sem comunicação em Campo Grande

Na manhã de ontem, quarta- feira (28.10), a equipe do Setor de Investigações Gerais (Sig) da 5ª Delegacia de Campo Grande, após um mês de investigações, conseguiu prender em flagrante um eletricista de 33 anos no momento em que furtava quase 300 metros de cabos de telefonia e fibra ótica na Avenida Cafezais, em Campo Grande.

Durante as investigações a equipe policial percebeu que o eletricista, que é suspeito de vários furtos do mesmo tipo na região sul da capital, sempre escolhia lugares ermos e praticava os furtos sempre durante a madrugada. Após o segundo furto no mesmo local, os policiais junto a uma empresa de telefonia resolveram instalar um alarme em um dos cabos de telefone para tentar efetuar a prisão. Na madrugada desta quarta-feira, por volta das 4h um dos alarmes foi acionado e equipe policial que já estava de prontidão conseguiu flagrar o eletricista quando ele efetuava a ação criminosa.

O suspeito já tinha cortado cerca de 300mts de cabos metálicos de alto teor de cobre e fibra ótica. Ele se utilizava de um terreno de um motel abandonado cercado por muros ao lado da rede telefônica para esconder os cabos cortados e depois dividir em partes menores e transportar em três bolsas que foram encontradas junto ao autor. Ele portava também três facas de cozinha que utilizava para o corte dos cabos telefônicos.

Segundo o funcionário da empresa telefônica cerca de 10 bairros da capital ficaram desassistidos dos serviços de telefonia e internet devido à ação delituosa, causando um prejuízo aos usuários deste sistema de comunicação.

O eletricista, que já possui outras passagens por furto e roubo, foi preso em flagrante pelos crimes de furto qualificado, desobediência e resistência, onde foi encaminhado à 5ª Delegacia da Capital, juntamente como os petrechos para cometimento do crime e uma parte do material furtado, onde foi apresentado à autoridade policial para as providências cabíveis.

As investigações continuam no intuito de identificar os receptadores desse material.

 

Fotos: Polícia Civil MS

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