Estudo para privatização dos aeroportos de MS têm gasto previsto em R$ 21 milhões

Os projetos de obras e expansão de 3 aeroportos do Estado devem ser apresentados por três consórcios já escolhidos.

 

O Ministério da Infraestrutura autorizou três grupos a apresentar projetos e estudos técnicos para o modelo de privatização a ser adotado nos aeroportos de Mato Grosso do Sul. O estudo pode custar cerca de R$ 21,959 milhões.

 

Os aeroportos listados para privatização são dos municípios de: Ponta Porã, Campo Grande e Corumbá, os quais integram o Bloco SP/MS juntamente com os aeroportos de Congonhas e Campo de Marte, ambos em São Paulo do plano de privatização do governo federal, o PPI (Programa de Parceiras e Investimentos).

 

Em 2020, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas declarou que era projeto era ousado e que o ministério se tornaria “vendedor” de aeroportos. O intuito é leiloar 43 itens, aeroportos, empreendimentos portuários e rodovias.

 

No Diário Oficial da União desta segunda-feira (04), constam os três grupos selecionados para apresentação de “projetos, levantamentos, investigações e estudos técnicos de modo a subsidiar a modelagem da concessão para expansão, exploração e manutenção”.

 

O estudo irá definir as obras necessárias para ampliação dos aeroportos e o modelo de concessão.

 

Os consórcios definidos para o bloco SP/MS, são: Vallya-Proficenter-Piquet Carneiro-Magaldi e Guedes; Bacco-CPEA-Infraway-Moysés&Pires – Terrafirma; Edo Rocha-Woods Bago-Urban-Aup-Cavalcanti-PCA-AADU-Lasus C Fly-Petinelli.

 

Entre eles, o consórcio escolhido poderá receber o que o contrato define como “valor de ressarcimento”, sendo o maior estipulado em R$ 21,559 milhões.

 

Os envolvidos devem apresentar estudo de mercado, prever a evolução da taxa de conexão de passageiros, projeto de demanda, inventário das condições existentes, avaliação geral das instalações existentes nos aeroportos.

 

Devem considerar também a previsão, em termos de quantidade e do momento adequado, para o acréscimo de pontes de embarque e os prazos para conclusão dos investimentos.

 

Os estudos devem ser entregues em 150 dias, a contar da publicação do edital de hoje.

Foto: Infraero

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *