Grupo criminoso que furtou carga de cigarros em frente a uma delegacia de Dourados é preso pela PF

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta manhã (2) ação contra uma organização criminosa voltada ao contrabando de cigarros de origem estrangeira. São ao todo 5 mandados de prisão preventiva, além de 6 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, na região sul do estado.

Os agentes da PF ainda realizam o sequestro e bloqueio de mais de R$ 2 milhões em bens móveis e imóveis, assim como valores depositados em contas bancárias em nome dos investigados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Dourados.

Conforme a investigação, que teve início em dezembro de 2019 após o furto de uma carga de cigarros de origem paraguaia, apreendida e acondicionada dentro de um caminhão estacionado na calçada da delegacia de PF de Dourados, o grupo atua há muito tempo com este esquema. Na ocasião, a carga subtraída foi avaliada em aproximadamente R$ 2 milhões.

Os cigarros contrabandeados eram armazenados em casas da cidade de Dourados, ligadas aos investigados e, após o acúmulo de certa quantidade, eram remetidos a outros estados da federação, como São Paulo.

Por conta do prejuízo causado a estes criminosos, com a intensificação das fiscalizações, eles resolveram, de forma audaciosa, furtar as cargas da quadrilha que foram apreendidas. A PF também apurou que, além desta ação criminosa, os policiais já tinham tentado roubar outra cargo, com o mesmo modus operandi.

A operação recebeu o nome de Audacius, já que faz referência a forma audaciosa com que os investigados orquestraram as ações de furto das cargas de cigarros apreendidas. Audacius vem do latim audácia, que caracteriza a ação do grupo ora desarticulado.

Ainda segundo a PF, a maioria dos investigados possui histórico de práticas de crimes transfronteiriços envolvendo o contrabando de cigarros, sendo que alguns já chegaram a ser presos em flagrante durante as investigações.

Eles devem responder pelos crimes de contrabando, associação criminosa e furto qualificado. Somadas, as penas podem chegar a mais de 15 anos de prisão. Os presos foram levados ao presídio, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

Foto: Polícia Federal

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