Residência de Dourados era local de produção de alucinógenos e armazenava mais de 3 toneladas de drogas

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), no bojo da Operação Hórus, fechou, na terça-feira (11), um entreposto de armazenamento e distribuição de maconha e skunk localizado no Bairro Parque dos Jequitibás, em Dourados. Durante a operação, foram apreendidas 3.211 kg de entorpecentes, equipamentos para a extração de Óleo de Butano (BHO), o mais potente concentrado de THC (maconha) e um indivíduo foi preso.

Após dias de investigações, os policiais realizaram a incursão em um imóvel, localizado no bairro Parque dos Jequitibás, em Dourados, em razão de indícios de o local ser utilizado por associação para o tráfico para armazenar drogas ilícitas. De imediato, os agentes identificaram vários fardos de maconha armazenados na sala do imóvel. Vistoriados os demais cômodos, restaram constatados centenas de fardos contendo maconha e Skunk.

Chamou atenção o fato de muitas embalagens com gás butano terem sido apreendidas no imóvel, além de maçaricos e tubos de ensaio. Indagado, o indivíduo que se encontrava no imóvel, oriundo de Ponta Porã e que possui condenação por tráfico de drogas, expôs que o gás e os maçaricos eram utilizados em um processo químico para extrair todo o THC da maconha, gerando uma substância conhecida como BHO ou Óleo de Butano com uma concentração de alucinógeno (THC) de até 90%, tornando-a o mais potente concentrado de maconha do mundo, cujo valor de mercado chega a ser 100 vezes superior ao da droga convencional.

Varias balanças com capacidade de pesar grandes quantidades de maconha foram apreendidas, além de prensas para formatar tijolos de maconha e vasta documentação que possibilitará identificar todos aqueles que possuem vinculação com a droga. Pesadas, as substâncias ilícitas totalizaram 3.095 kg de maconha e 214 kg de skunk, além de embalagens que aparentam conter Óleo de Butano (BHO).

O indivíduo que se encontrava no imóvel foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação para o tráfico, sendo representado pela decretação de sua prisão preventiva.

 

Foto: PCMS

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