Obras de requalificação da parte pública da Antiga Rodoviária darão novo ânimo ao comércio local

Na manhã de quinta-feira (19), em mais uma celebração aos 122 anos da capital, a Prefeitura Municipal de Campo Grande apresentou o projeto de requalificação da parte pública do Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu, a antiga rodoviária, e deu início às obras no entorno, que fazem parte do Programa Reviva Campo Grande.

A Prefeitura irá atuar em cerca de 10 mil metros quadrados, que correspondem à parte pública do prédio, revitalizando as plataformas de embarque e desembarque, duas salas no piso superior e o entorno com calçamento, recapeamento, paisagismo, mobiliário urbano e acessibilidade. Ao todo serão mais de R$ 17 milhões investidos, já garantidos e reservados pela Caixa Econômica Federal que também vai vistoriar a execução das obras. A previsão de início das intervenções é no primeiro trimestre de 2022. Para o local, serão transferidos a Fundação Social do Trabalho (Funsat) e a Guarda Civil Metropolitana.

“Virão para cá, 200 homens fardados, equipados, preparados e armados, vem a Funsat, que juntos vão movimentar a população. Vamos ter todas as calçadas com acessibilidade, asfalto novo, lâmpada de led, paisagismo e área de descanso. Vai ser tudo de ótima qualidade, porque nossa cidade merece isso”, explicou o prefeito Marquinhos Trad.

Com um projeto moderno e funcional, a revitalização vai manter algumas características do prédio, como a laje. A fachada com jardim vertical, referência à antiga janela, vai proporcionar mais conforto térmico ao ambiente. O entorno terá paisagismo, espaços de descanso e estacionamento com possibilidade de usos variados aos fins de semana. A acessibilidade estará garantida, com rampas, escadas e elevador. Um jardim interno iluminado por claraboias fará a interligação das partes pública e privada do prédio.

A titular da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), Catiana Sabadin, enfatizou a preocupação que o poder público tem com o bairro e como essa revitalização vai ser benéfica para todos que vivem ou trabalham ali. “Queríamos mostrar para a população, especialmente, a do bairro Amambaí, como essa região é importante econômica, social e culturalmente para todas as pessoas que vivem e moram em Campo Grande. Achamos que essa sinergia é especial e vai mudar toda a cara do bairro. A requalificação vai trazer mais dinamismo econômico, atrair investimentos e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”, enfatizou.

Entre os comerciantes, o projeto foi muito bem recebido. “A expectativa é das melhores porque estamos lutando há anos para que essa revitalização aconteça e, com isso, acreditamos que o comércio volte a ter o mesmo retorno que tinha antigamente. Então, pra gente, é de grande importância essa obra”, pontua Silmara Cristina dos Santos, empresária da rede hoteleira.

“Estamos escrevendo uma nova história nesse bairro que faz 100 anos e está recebendo de presente essa revitalização do entorno. Estamos muito felizes e agradecemos de coração à Prefeitura Municipal de Campo Grande”, avalia Rosane Nely, presidente da Associação do Bairro Amambaí e administradora da parte privada do prédio.

História

Construído na década de 70, na região central, o Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu carrega história. Localizado no Bairro Amambaí, o mais antigo da cidade, o complexo conserva sua imponência, mesmo depois de mais de 10 anos desativado. Moderno para a época, o Terminal abrigava um condomínio com 236 lojas e área pública com plataformas de embarque e desembarque.

Fotos: Diogo Gonçalves

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