O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) ampliou para 210 pessoas por dia, a capacidade de visitação na Gruta do Lago Azul, um dos principais atrativos turísticos de Bonito. A autorização considera a estabilidade nos casos de Covid-19 e os protocolos de biossegurança estabelecidos em conjunto pelo Estado e a Prefeitura de Bonito.
Antes da pandemia a Gruta recebia até 300 visitantes por dia, mas ficou fechada para visitação pública por um ano e retomou o atendimento em março de 2021, limitando a 80 pessoas por dia, com um grupo de cada vez. A autorização do aumento da visitação em 70% passou a valer na última sexta-feira (3), após publicação de Portaria no Diário Oficial do Estado.
O aumento do fluxo de turistas na gruta fica atrelado ao cumprimento das medidas de biossegurança, incluindo o uso de máscaras com alta capacidade de filtração, sendo PFF2 ou N95. Cada grupo será composto por no máximo nove visitantes, totalizando dez pessoas com o guia de turismo. O primeiro horário para acesso à grupo será às 7h e o último às 14h.
Além da limitação do público, a Portaria não recomenda o acesso de pessoas imunodeprimidas ou com limitações de locomoção. E determina que a operação do atrativo turístico deve dispor de Sistema de Gestão de Segurança conforme normas técnicas, incluindo o preenchimento obrigatório da ficha de seguro e assinatura de um Termo de Reconhecimento de Risco pelos visitantes.
Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o secretário Jaime Verruck explica que o aumento no número de visitantes decorre do bom andamento do combate à pandemia e da demanda crescente de turistas em Bonito.
“Estamos fazendo uma campanha forte para aumentar a atração de turistas em Bonito e tem dado resultado, por isso reorganizamos a visitação na Gruta. Além disso haverá uma reestruturação e o passeio será revitalizado em breve, por meio da prefeitura que se comprometeu com a ampliação da capacidade de visitantes no local”, destaca o secretário.
Foto: Saul Schramm (Arquivo)
