No A Escola Municipal Agrícola Governador Arnaldo Estevão de Figueiredo, localizada na MS-451, na região das Três Barras, deu início ao projeto de plantio de gramíneas que serão objeto de estudo dos alunos. O local de plantio, chamado de campo agrostológico (que é o ramo da botânica que estuda a área), é em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e foi inaugurado na tarde desta quinta-feira (25).
Com o plantio de diferentes plantas forrageiras, os alunos vão aprender sobre o uso correto de solo para o crescimento das espécies, adaptação, fertilidade e os teores nutritivos de cada uma delas, destinadas ao consumo animal.
No campo estão disponíveis para estudo 13 exemplares de forrageiras. A apresentação vai fazer os alunos conhecerem cada uma das espécies e dar o suporte para que no futuro, sejam apresentadas aos produtores pecuaristas que visitam a unidade as opções de capins para formação de pastagem.
No evento de lançamento estiveram presentes a secretária Municipal de Educação (Semed) Elza Fernandes e o superintendente de Gestão das Políticas Educacionais (Suped) Waldir Leonel. “Foi um grande desafio para a Semed, pois assumimos com dificuldade. É muito gratificante dizer que hoje estamos colhendo frutos desse trabalho, de todos, professores, alunos e diretores. A educação é o caminho para o futuro. O caminho é esse, portas se abrem através da educação”, disse a titular da pasta.
“A Embrapa é a nossa referência, e ter esse campo de ensino técnico aqui é a realização de um sonho”, afirmou a diretora da escola, Maria Kátia Miranda. A unidade atende 440 alunos do do ensino fundamental e médio – até o 3° ano, e concluem os estudos como técnicos agrícolas.
“Criamos soluções tecnológicas para o pecuarista, para o uso dele e da sociedade brasileira, porém não temos como chegar em cada uma das fazendas. Quem leva são os técnicos agrônomos, veterinários, zootecnistas e os técnicos agrícolas, formados em nível médio e superior. Este técnico é capaz de pegar esse capim e levar até o pecuarista, sem esse meio de campo, com o produtor, a tecnologia não chega. Para a Embrapa é essencial”, afirmou Aroldo Queiroz, difusor de tecnologia da Embrapa.
“É muito importante para todos nós alunos que queremos seguir a carreira. Esse projeto vai ajudar muito no ensino da escola. Teórico é muito bom, mas o prático é 80% do ensino”, afirmou o aluno Leonardo Pereira da Silva, 17 anos, do 2° ano do ensino médio.Foto: Vangivaldo Miranda