Ex-médico Alberto Rondon, condenado por mutilar centenas de mulheres em MS, morre de câncer aos 65 anos

O corpo do ex-médico Alberto Jorge Rondon, de 65 anos, foi sepultado no domingo (12), em Campo Grande, após ter sido vítima de um câncer. Rondon deixa como memória a condenação por mutilação de centenas de mulheres em cirurgias plásticas, na década de 1990.

Em 2019, o médico foi preso para cumprir a sentença, chegou a ficar na cadeia, mas depois conseguiu o regime domiciliar.

Na época, a prisão foi em razão de condenação a 13 anos e 6 meses de prisão em regime fechado por lesão corporal dolosa grave contra mulheres que foram submetidas a cirurgias plásticas e o denunciaram pelo resultado desastrosos dos procedimentos.

Entenda

Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), constava que Rondon trabalhou, a partir de 1999, sem habilitação de especialista em cirurgia plástica. Em 2000, começaram a surgir as denúncias contra ele.

As pacientes, a maioria submetida a plástica nas mamas, ficaram com cicatrizes para a vida toda.

Ex-médico Alberto Rondon é condenado a 42 anos de prisão por erros em cirurgias em MS — Foto: Reprodução/TV Morena
Ex-médico Alberto Rondon é condenado a 42 anos de prisão por erros em cirurgias em MS — Foto: Reprodução/TV Morena

O caso motivou um mutirão de cirurgias reparadoras em Campo Grande. O Conselho Regional de Medicina (CRM) também foi condenado a indenizar as vítimas, em valor superior a R$ 170 milhões.

 

Fonte: Portal G1 / Foto: Camila Jovê TV Morena

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