O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Campo Grande notificou a secretaria estadual de Saúde Mato Grosso do Sul (SES) de um caso suspeito, o segundo no estado, de Monkeypox – também chamada de varíola dos macacos.
O caso é de uma criança de 2 anos, que mora em Londres, na Inglaterra, mas que está em Campo Grande. A mãe procurou atendimento médico em uma unidade de saúde da capital sul-mato-grossense na segunda-feira, dia 27.
No exame clínico foi constatada a presença de erupção cutânea múltipla no corpo da criança. Seguindo a definição de caso suspeito do Ministério da Saúde, foi feita a notificação, já que a criança, além dos sintomas, possui histórico de viagem a um país endêmico.
A criança permanece em Campo Grande, em isolamento domiciliar, e com boa evolução de saúde.
Segundo a SES, foram solicitados diversos exames para dar continuidade a investigação sobre o caso suspeito, já que outras doenças apresentam sintomas semelhantes como: varicela, herpes zoster, sarampo, zika, dengue, Chikungunya, herpes simples, infecções bacterianas da pele, infecção gonocócica disseminada, sífilis primária ou secundária, cancroide, linfogranuloma venéreo, granuloma inguinal, molusco contagioso (poxvirus), reação alérgica (como a plantas).
Diante do surgimento do cenário da Monkeypox no mundo, o CIEVS Estadual e a Gerência Técnica Estadual de Saúde Única de Mato Grosso do Sul emitiram comunicação de risco a todos os municípios do estado para que todo sistema de vigilância fique alerta e execute ações oportunas em caso de aparecimento de casos suspeitos.
Primeiro caso
O primeiro caso suspeito de Monkeypox em Mato Grosso do Sul foi um adolescente, de 16 anos, residente em Porto Quijarro, na Bolívia. O jovem procurou atendimento médico em Corumbá, a 413km de Campo Grande, mas exames complementares descartaram a doença.
Fonte: Portal G1 /Foto: Cynthia Goldsmith