O mundo tem quase 1 bilhão de idosos (pessoas com idade igual ou superior a 60 anos), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que também estima que esse número chegue a 2 bilhões em 2050. Pela primeira vez, a população de pessoas idosas no mundo deve ultrapassar a de crianças com menos de cinco anos de idade. Mato Grosso do Sul não é diferente. O Estado conta com mais de 500 mil pessoas nesta faixa etária.
Para o pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, Eduardo Riedel o poder público tem a obrigação de desenvolver iniciativas que garantam o bem estar destas pessoas. “Vamos ter que preparar o Estado, em parceria com os municípios, com os legislativos e a sociedade civil para criarmos programas, ações e ferramentas que garantam a melhor qualidade de vida possível aos nossos idosos”, afirma.
O envelhecimento da população se deve, principalmente, ao desenvolvimento da medicina, o que diminui os casos de mortes por doenças cardiovasculares. Com as pessoas vivendo mais, as doenças crônicas e o bem-estar na terceira idade vão se tornar uma preocupação da saúde pública global.
Viver mais nem sempre significa viver bem. Os idosos enfrentam muitos desafios nos dias de hoje, que podem tornar-lhes mais vulneráveis para desenvolver depressão e outras doenças. O principal destes desafios é conseguir manter a saúde e a disposição para dar conta das atividades cotidianas. Quando isso não acontece, muitos são abandonados por suas famílias. A falta de visitas, interações sociais e convívio com entes queridos faz com que o idoso se sinta abandonado e esquecido.
A mobilidade também é outro fator de atenção, visto que muitos podem perder a segurança na locomoção ou a capacidade de dirigir. Outro desafio da terceira idade é lidar com a perda da audição, que atinge muitas dessas pessoas. Por não ouvirem bem, muitas acabam deixando de conversar com amigos e familiares, já que não entendem o que está sendo dito.
Todas essas questões podem gerar sensações ruins nos idosos, que estão passando uma fase em que estão mais sensíveis emocionalmente. A falta de respeito, atenção e cuidado pode contribuir para o desenvolvimento do quadro de depressão. Por isso, é preciso tomar alguns cuidados para garantir a qualidade de vida da pessoa idosa e evitar o aparecimento de doenças.
Para Eduardo Riedel, tudo isso exigirá dos gestores públicos responsabilidade, empatia e respeito para honrar a história de vida daqueles que deram sua contribuição para a construção do Estado. “Isso passa por saúde, mas não só isso. Nos próximos anos teremos que ter um olhar especial para este público. É preciso garantir acesso à cultura, a socialização e, também, para os que assim desejam ou precisam, a realocação no mercado de trabalho”, afirma.
Gente experiente
Segundo o pré-candidato, os idosos são pessoas que já passaram por diversas situações e experiências durante a vida, seja socialmente ou profissionalmente, e assim podem ser boas fontes de conhecimento e aprendizado. “Vamos trabalhar fortemente para incluir os idosos no mercado de trabalho, aproveitando sua experiência de vida, e colaborando para sua saúde física e mental”.
De acordo com o IBGE, os últimos anos protagonizaram um aumento da presença de idosos no mercado de trabalho. No entanto, este não é um processo fácil. Na maioria das vezes, eles se deparam com dificuldade de inserção. Um dos desafios desta tentativa de retorno ao mercado é a qualificação. “Por isso, vamos construir políticas públicas e parcerias para preparar estas pessoas para os desafios de um mercado de trabalho cada vez mais digitalizado”, diz Riedel.
Foto: Assessoria