O Projeto “Despertar”, do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) realiza, nesta semana, mais uma ação no Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, em Corumbá. O projeto é uma iniciativa do IHP e realizada exclusivamente com os participantes do Moinho Cultural para despertar o olhar das crianças e adolescentes para as questões ambientais, principalmente as relacionadas ao Pantanal e sua sociobiodiversidade.
Nesta semana, o foco das atividades será o Programa Felinos Pantaneiros, que monitora o maior felino das Américas: a onça-pintada. Os pesquisadores do IHP Diego Viana e Wener Hugo vão compartilhar com os participantes do Moinho Cultural informações sobre os felinos, as presas e como é possível uma coexistência respeitosa com humanos.
Mais de 100 crianças e adolescentes do Moinho Cultural devem participar do projeto. A ação dura cerca de uma hora, entre palestra educativa e atividades.
“Nossa intenção é sensibilizar tanto as crianças quanto os adolescentes sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e, em especial, o Pantanal, onde estamos inseridos. O Programa Felinos Pantaneiros é uma das principais atividades do IHP hoje e tem permitido, por meio de pesquisa e monitoramento, que a gente conheça mais os hábitos das onças-pintadas e, tudo isso, graças a parceiros, como a GM, que vieram para somar conosco nesta longa e árdua batalha pela conservação da natureza”, afirma a secretária executiva do IHP, Betina Kellermann.
Os encontros do projeto “Despertar” acontecem quinzenalmente, nos períodos matutino e vespertino. Os pesquisadores do IHP e os educadores do Moinho Cultural abordam temas como o Pantanal e o ciclo das águas, a diversidade biológica e riqueza histórico cultural do homem pantaneiro, além da questão da destinação dos resíduos sólidos, poluição das águas e do solo, entre outros temas.
O projeto ainda vai de encontro a vários dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, propostos pela Assembleia Geral das Nações Unidas para a agenda 2030. Dentre eles, destaca-se promover a vida saudável, a educação de qualidade, as cidades e comunidades sustentáveis, e ao mesmo tempo contribuir para a redução das desigualdades e para a conservação de ecossistemas terrestres e aquáticos.
Fotos: IHP
