As informações são do Banco do Brasil e mostram que, de janeiro a junho de 2022, foram assinados 1.156 contratos do FCO, liberando mais de R$ 950,77 milhões para o agronegócio. No levantamento, a procura de pequenos e médios produtores rurais pelo FCO se destaca: 53% dos contratos foram assinados por pequenos produtores; 41% por pequeno-médios e médios; 5% minis produtores e 1% por grandes produtores rurais.
Do total de contratos, 52% foram utilizados na bovinocultura (51% bovinocultura de corte e 1% bovinocultura de leite); 44% na agricultura; 3% na suinocultura e 1% na avicultura. No entanto, quando se diz respeito ao valor dos contratos, o direcionamento se inverte: 51% do valor liberado neste ano foram direcionados a agricultura; 25% a bovinocultura de corte; 15% a suinocultura; 6% a avicultura de corte e 2% ao Pronaf.
As principais operações contratadas pelo fundo foram para a aquisição de máquinas, implementos e equipamentos agrícolas melhoramento e apoio a produção e energia fotovoltaica. A suinocultura e avicultura – que têm se destacado na expansão da agroindústria em Mato Grosso do Sul gerando vagas de trabalho e renda no campo e na cidade – são duas cadeias que têm aproveitado o fundo para investir no estado, usando mais de R$ 90 milhões, além de R$ 84 milhões do FCO na produção, respectivamente.
“É uma forma de estímulo às atividades produtivas do Centro-Oeste brasileiro, em que visa financiar os setores produtivos da região. Esse recurso financeiro tem o propósito de dinamizar as atividades econômicas, tanto do meio rural quanto do empresarial, e reduzir a diferença existente entre as macrorregiões brasileiras”, explicou o analista de economia do Sistema Famasul, Jean Carlos Américo.
Para obter esse tipo de financiamento, o proponente deve comparecer a uma instituição financeira que atue com recursos do FCO e apresentar sua proposta.
Foto: Semagro