Carnaval de Campo Grande terá ações de orientações às ISTS

Orientações sobre ISTS serão intensificadas nos quatro dias de folia e no final de semana seguinte

Iniciadas no primeiro final de semana de fevereiro, já durante o “pré-carnaval”, as ações de orientação e prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) serão intensificadas nos quatro dias de folia e no final de semana seguinte. 

De acordo com o gerente do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), as ações extramuro, como são chamadas, têm o objetivo de orientar aos foliões sobre onde e como buscar por atendimento e tratamento no caso de uma exposição de risco a qualquer IST. “Estaremos nos blocos e nos desfiles das escolas de samba entregando preservativos e material informativo sobre a profilaxia pós-exposição”, explica Marco Aurélio de Almeida. 

Nos quatro dias de festas as equipes estarão espalhadas por diversas áreas da cidade, com o objetivo de reforçar as orientações sobre como aproveitar o carnaval de forma segura. Em caso de exposição de risco, o recomendável é buscar uma unidade 24 horas e o tratamento em até 72h. 

Após o carnaval, o folião também pode buscar qualquer uma das unidades de saúde da Capital para realizar o teste rápido para diagnóstico de Hepatites B e C, Sífilis e HIV. 

Dados epidemiológicos 

Somente no ano de 2022, foram notificados 212 novos casos de Aids em Campo Grande, que é quando o vírus do HIV se manifestou e o portador apresenta um quadro adoecido. A maior parte destas notificações, que não necessariamente são novos diagnósticos, são em homens, totalizando 77 casos. 

Conforme o Ministério da Saúde, desde o início do rastreio de casos de Aids no país, a Capital registrou 1.675 óbitos pela doença, sendo 68 deles somente no ano de 2021, o que corresponde a um coeficiente de 7,8 óbitos a cada 100 mil habitantes no município. 

No primeiro semestre do ano passado também foram notificados 138 novos diagnósticos de sífilis na cidade, sendo 74,6% destes casos adquiridos através da prática do sexo não seguro. Em 2021 eram 405 pessoas realizando o tratamento contra a sífilis com uso de penicilina, medicamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde. 

 

Foto: PMCG

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