Mato Grosso do Sul recebeu 188 mil doses do imunizante pelo Ministério da Saúde
Devido à antecipação da Campanha de Vacinação contra a Influenza, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) registra 37 municípios que já iniciaram a ação no Estado. Mato Grosso do Sul recebeu 188 mil doses do imunizante pelo Ministério da Saúde e 63 municípios já fizeram a retirada da vacina na Ceve (Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica).
A 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, oficialmente, tem início no dia 10 de abril, mas desde o dia 28 de março, a SES já autorizou os 79 municípios a vacinar todos os públicos da campanha.
A coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES, Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, destaca que para este ano o Ministério da Saúde abriu a vacinação para todos os públicos e, em razão da chegada do outono e ao aumento de casos de doenças respiratórias, o Estado resolveu antecipar a vacinação.
Até o momento, 63 municípios fizeram a retirada das doses do imunizante contra a Influenza na Rede Frio da Ceve (Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica), o que significa que 143.260 mil doses da vacina já foram entregues aos municípios.
A última remessa da vacina, com 96 mil doses chegou na quinta-feira (30) e os imunizantes foram entregues aos municípios nesta sexta-feira (31).
Conforme levantamento da SES, ao todo, 37 municípios já iniciaram a Campanha de Vacinação contra a Influenza, são eles: Água Clara, Amambai, Anastácio, Anaurilândia, Aquidauana, Bandeirantes, Batayporã, Bela Vista, Bonito, Brasilândia, Corguinho, Coronel Sapucaia, Corumbá, Coxim, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Fátima do Sul, Ivinhema, Japorã, Jateí, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Naviraí, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Paraíso das Águas, Paranaíba, Pedro Gomes, Porto Murtinho, Rochedo, Santa Rita do Pardo, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sidrolândia e Terenos.
A SES/MS reitera que a estratégia de vacinação é de responsabilidade de cada município.
Quem pode ser vacinar?
Idosos com 60 anos e mais; Trabalhadores da saúde; Crianças (6 meses a menores de seis anos; Gestantes; Puérperas; Povos Indígenas; Professores; Comorbidades; Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros; Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbanos e de longo curso; Trabalhadores portuário; Forças de segurança e salvamento; Forças Amadas; Funcionários do sistema de privação de liberdade; População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade; Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.
Sobre a Influenza
O período de incubação dos vírus influenza é geralmente de dois dias, oscilando entre um e quatro dias. Sinais e sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção assintomática até formas graves. Os quadros graves ocorrem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, lactentes no primeiro ano de vida e crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
A transmissão ocorre principalmente de pessoa para pessoa, por meio de gotículas respiratórias produzidas por tosse, espirros ou fala da pessoa infectada para uma pessoa suscetível. A síndrome gripal (SG) se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios como a tosse e outros tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três por cinco dias após o desaparecimento da febre. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Em situações onde ocorre agravamento dos casos, estes podem evoluir para a síndrome respiratória aguda grave (Srag) ou mesmo óbito.
A influenza é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e óbitos na população-alvo. A vacinação contra a influenza permite, ao longo do respectivo ano, minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde. Os sintomas podem ser confundidos com os da Covid-19.
Foto: PMCG