O alerta do Procon/MS é para o consumo consciente nesta data especial
Uma pesquisa realizada pelo Procon-MS através da comparação dos preços das flores para o Dia das Mães – comemorado no domingo (14), apontou uma diferença de até 112% nos preços dos produtos, em Dourados, a 235 km de Campo Grande.
O levantamento foi feito em 16 estabelecimentos, na última terça-feira (9).
De acordo com a pesquisa, os produtos com maior variação foram a rosa unitária, de 112,8%, seguido do buquê de rosa 6 unidades, que teve a variação de 103,8%, e a rosa unitária decorada que variou 100%, em relação ao menor e maior preço encontrado.
Dos produtos pesquisados, 6 foram encontrados à venda em 7 estabelecimentos, apresentando uma variação de 57,6% nos preços.
Consumo consciente
Procon-MS (Secretaria Executiva de Orientação e Defesa do Consumidor) faz alerta para o consumo consciente e prevenção ao superendividamento. Equipe já realizou ação em todos os shoppings de Campo Grande para a orientação de clientes e lojistas, por meio de panfletos e tira dúvidas.
Nilza Emy Yamasaki, secretária Executiva do Procon/MS, destaca ser importante estar atento as finanças pessoais antes de ir às compras, especialmente em datas comemorativas. “Uma compra consciente, planejada, com boa escolha de produtos e fornecedor faz com que você tenha um ótimo resultado”, explica.
Shoppings da Capital receberam equipes da secretaria durante a segunda edição da Trilha de Orientação ao Consumidor de Mato Grosso do Sul. Foram abordados na ação 900 clientes e 250 lojistas, com entrega de kits de orientação e esclarecimento de dúvidas pelos servidores.
O frentista Luan Lima, 31 anos, avalia que a orientação prestada pelo Procon-MS ajuda não só o cliente, mas o comércio também a cumprir regras básicas, como a disponibilidade de cópia do CDC (Código de Defesa do Consumidor) nas lojas. “Muitas leis, às vezes, passam despercebidas por nós por falta de conhecimento”, diz Luan, que recorreu ao órgão para resolver problemas de cobrança indevida realizada por empresa de internet.
Emerson Caprara, 35 anos, opera uma loja de confecções há três anos. Ele lembra que mais do que ter o CDC é realmente preciso estuda-lo para orientar clientes e fornecedores sobre seus direitos e deveres nas relações de consumo. “É importante essa orientação para ter o código de defesa e saber usar ele”.
Fonte Portal G1 e ProconMS / Foto: Divulgação