Com base em pesquisas proprietárias sobre o tema e o respaldo de especialistas, Pom Pom desenvolveu um guia que promove o protagonismo no ato de cuidar
Cuidar de um bebê recém-nascido em casa, com certeza, é o máximo da experiência humana, principalmente para pais de primeira viagem. “É uma vivência extraordinária que traz alegria e felicidade, mas ao mesmo tempo, pode ser muito desafiador para os pais”, analisa a pediatra Filomena Camilo do Vale, intensivista da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte e mestre na área de Ciência da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Um dos sintomas que mais causam estresse, dúvida e angústia em mães e pais meses após o parto é o choro do bebê. “O bebê não vem com manual de instruções, a gente não sabe como liga e desliga”, diz Filomena.
Segundo a pediatra, a cólica é uma das causas mais comuns de dor e choro nos primeiros meses. Se você, leitor ou leitora, está vivenciando esta fase com o bebê, deve se identificar com estas afirmações.
Filomena explica que, em geral, a cólica do recém-nascido tem hora marcada, acontece mais ou menos no mesmo horário. Mas, afinal o que é a cólica e como lidar com ela?
A cólica é uma imaturidade do sistema gastrointestinal, os bebês nascem com o intestino praticamente estéril e, em bebês que nascem de parto vaginal, a colonização de bactérias no intestino começa no nascimento, com bactérias originárias principalmente da mãe.
“Já os bebês que nascem por cesariana recebem menos bactérias de sua mãe, mas as bactérias ainda podem ser transmitidas da pele da mãe para o bebê, embora com menor frequência”, exemplifica a pediatra.
De acordo com ela, muitos estudos já demonstraram os efeitos positivos do contato pele a pele com o bebê, não só nas primeiras horas de vida do recém-nascido, mas ao longo do primeiro ano de todos os pequenos.
“Os estudos também demonstram que contato pele a pele facilita o desenvolvimento da microbiota infantil. Períodos diários de contato podem fornecer oportunidade extra para trocar bactéria da mãe para o bebê e isso melhora o desenvolvimento da microbiota, diminuindo as cólicas”, atesta a pediatra.
Foi pensando na importância deste tema, que Pom Pom desenvolveu exclusivamente para mães e pais o Guia Pele a Pele. Criado com base em pesquisas proprietárias da marca, em parceria com a IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) e com o respaldo de especialistas de diferentes áreas da medicina, o Guia promove protagonismo no ato de cuidar.
Ao longo de suas páginas ele apresenta uma série de benefícios que o método apresenta para os bebês, como melhora no sono e cólicas, e também para as mamães, como a prevenção na depressão pós-parto.
Toque e aconchego para dormir melhor
Já falamos aqui sobre os inúmeros motivos para investir no aconchego da família com o bebê, e há um deles muito especial porque também está no topo da lista de causas de estresse e angústia de pais de bebês de até um ano: o sono.
Bebês podem acordar muito durante a noite e, ao entrar em contato com a pele da mãe ou do pai, o bebê pode experienciar uma melhoria do sono, proporcionando tranquilidade ao pequeno e à família. Filomena diz que o estímulo tátil reduz os sintomas depressivos, a ansiedade e os níveis de estresse fisiológicos na mãe.
Isso porque o contato físico libera ocitocina, um hormônio neurotransmissor que desempenha um papel importante no vínculo mãe e bebê. Ela é produzida no hipotálamo e é liberada na circulação sanguínea e no cérebro. Também conhecido como hormônio do amor, reduz os níveis de cortisol, induzindo a calma.
“O contato pele a pele está relacionado ao melhor desenvolvimento cognitivo motor, menos choro, menos agitação, maior período de descanso e sono mais tranquilo”, afirma Filomena.
Fonte: Catraca Livre / Foto: Istock