E por que é fundamental buscar escolas cada vez mais antenadas às rápidas mudanças da sociedade
E-learning, ensino híbrido, ensino personalizado, sala de aula invertida, gamificação e microlearning são algumas das novas tendências educacionais que surgiram com o avanço recente da tecnologia e que já fazem parte de uma realidade altamente digital.
Essa revolução pela qual estamos vivenciando alterou significativamente a natureza da educação e do trabalho não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Algo que ganhou ainda mais força durante a pandemia e o consequente isolamento social. O tal do “novo normal”, que era geralmente tratado como um cenário no futuro, é o agora.
E é justamente por isso que tem se tornado tão necessário que as salas de aula trabalhem uma educação altamente integrada, unindo habilidades socioemocionais e competências relativas à autoaprendizagem.
Pensando nesse contexto atual, o blog Novos Alunos, do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro) preparou um conteúdo especial sobre as principais tendências educacionais e por que é fundamental buscar escolas cada vez mais antenadas às rápidas mudanças da sociedade. Dá só uma olhada:
Quais são as principais tendências educacionais?
Já não é novidade que a tecnologia vem se revelando uma grande aliada nos mais diversos segmentos e vem modificando o modo como consumimos, dialogamos, produzimos e, também, como ensinamos e aprendemos.
Como resultado, o perfil dos estudantes também não é mais o mesmo. As novas gerações estão muito mais conectadas à internet e têm acesso a um volume significativo de informações na palma da mão.
Diante disso, faz-se necessário que as escolas voltem cada vez mais o seu olhar ao momento atual da educação.
As trajetórias que levam ao processo de ensino já não são as mesmas: os novos caminhos são muito mais atrativos, personalizados e, com certeza, dinâmicos.
Conheça a seguir cinco tendências educacionais que estão levando inovação para as salas de aula:
1. Ensino híbrido
Popularizado durante a pandemia de COVID-19, o ensino híbrido consiste na disponibilização de tarefas e de aulas também no meio digital, não se limitando, então, ao ensino presencial.
Ou seja, o método une atividades conduzidas com o auxílio da tecnologia às atividades presenciais.
No ensino híbrido, o foco do processo de ensino deixa de estar na mera transmissão de conhecimento por parte dos professores e passa a ser no estudante.
Nesse formato, a troca de saberes permite que o próprio estudante se torne um agente ativo no aprendizado dos conteúdos.
2. Ensino personalizado
Esse método é um grande aliado para reter a atenção de crianças e jovens, pois usa a tecnologia como uma ferramenta que auxilia a forma como cada estudante aprende, de acordo com suas particularidades.
Em outras palavras, é uma metodologia altamente baseada no respeito à individualidade e na elaboração de táticas que levem em conta os interesses de cada perfil de aluno.
Na prática, quando o ensino é personalizado, crianças e adolescentes começam a se sentir verdadeiramente parte daquele processo e, geralmente, dedicam-se mais a cada disciplina.
O resultado não poderia ser diferente: quanto maior o grau de interesse, mais o processo de aprendizagem é facilitado, potencializando os resultados alcançados.
3. Gamificação
O método — que é conhecido como “gamification” ou, em tradução livre, “gamificação” — entrou em cena como uma estratégia poderosa para elevar os níveis de engajamento dos estudantes.
Afinal, o uso de jogos no processo de ensino já tem se tornado bastante comum nas salas de aula.
Na prática, os elementos inerentes aos games, como desafios e recompensas, trazem o lúdico para a experiência de aprendizagem, também estimulando o desenvolvimento de habilidades únicas e da capacidade de colaboração.
O propósito principal da gamificação como uma das tendências educacionais é gerar uma espécie de motivação natural.
Uma vez que ela pode aumentar a participação dos estudantes, instigar a autonomia e a criatividade, e garantir que o aprendizado aconteça por meio dos jogos, sem haver uma separação notória entre a prática e a teoria.
4. Microlearning
Semelhante ao e-learning, que faz uso da tecnologia voltada para o autoaprendizado a partir de conteúdos online, o microlearning é basicamente a fragmentação de grandes conteúdos em unidades menores, sendo elas mais objetivas e focadas.
Normalmente, as aulas (ou atividades) têm uma duração menor e contam com um uso de uma linguagem mais acessível. Na metodologia, também é possível recorrer ao apoio de ferramentas multimídia, como vídeos.
5. Sala de aula invertida
A sala de aula invertida é uma metodologia na qual os estudantes acessam de casa os conteúdos disponibilizados pelos professores e aproveitem o tempo em sala de aula para aprofundar debates e tirar eventuais dúvidas sobre as matérias, por exemplo.
Nesta metodologia há uma alteração da lógica convencional da sala de aula, já que o encontro em classe se torna um momento de mediação de perguntas e até de produção de algo novo a partir dos tópicos que foram vistos online.
O método é bastante interessante por estimular o diálogo e a participação dos alunos, incentivando também a autonomia e o protagonismo.
O mundo está constantemente em movimento, e novas abordagens, metodologias e tendências educacionais surgem a todo momento. Portanto, no cenário atual, a inovação no ambiente escolar vai muito além da mera utilização de ferramentas tecnológicas nas instituições de ensino.
Inclusive, há que se falar que as complexidades e os desafios da era digital em que vivemos demandam indivíduos cada vez mais preparados, com inteligência emocional e, claro, com um currículo pedagógico que seja voltado à formação integral.