Quadrilha especializada em invadir e roubar mansões e apartamentos de luxo no interior de SP e no MS, PE e AL é presa pela Polícia Civil

Além desses bandidos, outros dois comparsas deles já estavam presos há cerca de um mês em Alagoas, acusados de roubos a residências em Maceió.

Segundo a investigação, o grupo atacou imóveis em Barretos, Leme, Marília e Bauru, além de Campo Grande, Recife e Maceió. Os assaltantes usavam redes sociais para escolher as vítimas que costumavam mostrar que tinham uma vida de luxo.

Além de dinheiro, a quadrilha levava joias, peças de ouro, relógios, óculos, bolsas e tênis de marcas importadas. Parte dos bens foi recuperada nesta quarta pela polícia em São Paulo na Operação Lógos.

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Araçatuba prenderam ainda quatro homens por suspeita de participação nos crimes.

Buscas

Os agentes saíram às ruas para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão. A quadrilha foi encontrada pela polícia em imóveis Baixada do Glicério, na Zona Central de São Paulo, e no bairro do Carrão, na Zona Leste da capital.

Com o grupo foram encontrados e apreendidos celulares, computadores, dinheiro, joias, relógios, bolsas de grife entre outros objetos. Os quatro homens presos foram indiciados pelos crimes roubo, furto e associação criminosa.

A ação teve a participação de policiais da 4ª Delegacia Patrimônio (Investigações sobre Roubo a Condomínio e especializada de Araçatuba. As apurações permitiram identificar a estrutura operacional da quadrilha. Inclusive com informações de equipes de Alagoas, que anteriormente detiveram outros quatro envolvidos nos crimes. O resultado revelou que o grupo escolhia seus alvos através do líder intelectual.

O organizador da quadrilha realizava levantamentos por meio de banco de dados. Ele escolhia os alvos a partir do padrão de salários, automóveis e outros itens que demonstrassem o poder aquisitivo. Também identificava o telefone fixo da vítima. O motivo era a utilização de um equipamento de telemarketing. O dispositivo realizava ligações automáticas diariamente. Dessa maneira monitorava se o morador estava em casa. A medida permitia a invasão mais tranquila.

As informações eram determinantes para a quadrilha atacar o imóvel. Os envolvidos se deslocavam em carros dubles., ferramentas para arrombamento e armas de fogo. O intuito era furtar, mas estavam preparados para cometerem roubos, Visavam joias caras, ouro, dinheiro em espécie, relógios de marca e armamentos.