Veja dicas para identificar vício em jogos de azar

O vídeo em jogo de azar tem nome, ludopatia e pode levar a graves consequências financeiras, sociais, físicas e emocionais

Se antes apostadores precisavam ir até casas clandestinas para tentar a sorte, hoje as opções estão na palma da mão; ao alcance de um clique, afinal, você já deve ter ouvido falar do Jogo do tigrinho ou das apostas esportivas. É justamente por isso que o vício em jogos de azar voltou as rodas de discussão e tem preocupado as autoridades.

O vídeo em jogo de azar tem nome, ludopatia e pode levar a graves consequências financeiras, sociais, físicas e emocionais. Para identificar se você ultrapassou o limite da diversão, o delegado da Polícia Civil de Mato Grosso Sul, Rodrigo Camapum, alerta para seis sintomas.

  • Preocupação constante com os jogos
  • Necessidade de apostar quantias crescentes de dinheiro
  • Horas excessivas de jogos
  • Negligência de responsabilidades
  • Isolamento social
  • Tentativas fracassadas em parar de jogar

Dopamina

Biologicamente, o ato de jogar libera uma grande quantidade de dopamina, neurotransmissor relacionado ao sistema de recompensa e por isso cria um ciclo de dependência.

As causas da ludopatia incluem fatores genéticos, biológicos, psicológicos e sociais. Por exemplo, algumas pessoas são geneticamente predispostas a desenvolver comportamentos de jogo compulsivo, mas outros fatores também podem influenciar, como depressão, ansiedade, estresse, baixa autoestima e falta de controle sobre as emoções.

As consequências são ainda mais devastadoras: perda de emprego, deterioração das relações pessoais e perca da saúde mental; como agravamento da ansiedade e depressão.

Sair do vício, ou mesmo evitar cair nele, exige, muitas das vezes, ajuda profissional e uma série de atitudes, como:

  • Fortalecer o autocontrole e autoconhecimento.
  • Educação sobre os riscos dos jogos
  • Foco em atividades alternativas – procure atividades de lazer que proporcione o prazer e a satisfação sem a necessidade de apostas
  • Evita gatilhos – identifique e evite situação que possam desencadear o desejo de jogar
  • Procure ajuda profissional – terapia, aconselhamento familiar ou programas de suporte

Fonte: PPMS / Foto: Unsplash

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *