A doença foi declarada emergência internacional pela OMS na semana passada
Os casos de mpox avançam no estado de São Paulo. De acordo com o último boletim de monitoramento da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES), já são 315 confirmações da doença desde o início do ano de 2024.
Entre janeiro e julho, o número de casos cresceu 257% em relação ao mesmo período em 2023. Em todo o país, o Ministério da Saúde contabiliza neste ano 709 casos de mpox.
Na semana passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A decisão foi motivada pelo aumento de casos na República Democrática do Congo e a possibilidade de maior disseminação.
Em resposta à decretação da Emergência Internacional, o Brasil instituiu o Centro de Operações de Emergências – COE Mpox.
Em nota enviada à imprensa, a pasta informou que o centro vai possibilitar a análise dos dados e das informações para coordenar as ações de resposta à situação epidemiológica da mpox em todo o território nacional.
O que é a mpox?
Mpox é uma infecção viral que afeta humanos e animais. Anteriormente, ela era conhecida como varíola do macaco.
Causada pelo vírus da família dos ortopoxvírus, a doença é transmitida através de contato próximo com lesões de pessoas infectadas, superfícies contaminadas, fluidos corporais ou gotículas respiratórias.
Manifestação da mpox
O período de incubação do vírus mpox varia entre 6 a 13 dias, podendo se estender de 5 a 21 dias.
Os primeiros sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, inchaço dos linfonodos, calafrios e exaustão.
Entre 1 a 3 dias após o aparecimento da febre, surgem erupções cutâneas, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo. As erupções evoluem de manchas para pústulas e, finalmente, formam crostas que caem.
A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Embora com sintomas semelhantes, a mpox é menos grave que a varíola. Mas ainda assim pode causar complicações, principalmente em pessoas com o sistema imunológico comprometido.
