A ciência aponta que o TDAH é causado por fatores genéticos e cerebrais, mas ainda não há cura
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ainda é alvo de muitas pesquisas, mas a ciência já chegou a conclusões importantes sobre suas causas e tratamentos.
Uma das perguntas mais frequentes é se o TDAH pode ser curado. Para responder, é preciso entender a origem do transtorno, que está diretamente ligada a um desequilíbrio de neurotransmissores no cérebro, influenciado por fatores genéticos.
Gerenciamento dos sintomas
Embora o TDAH não tenha cura, o gerenciamento eficaz dos sintomas permite que pessoas com o transtorno levem uma vida normal. Crianças diagnosticadas podem desenvolver-se adequadamente, inclusive no ambiente escolar, quando recebem suporte adequado.
O tratamento geralmente inclui uma combinação de terapia comportamental, psicoterapia e, em muitos casos, medicamentos. Técnicas esportivas e de relaxamento também são recomendadas, ajudando a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Medicação e terapias
Para controlar os sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, médicos podem prescrever estimulantes como metilfenidato e anfetaminas. Essas medicações ajudam a aumentar a concentração e o controle dos impulsos.
Além disso, terapias comportamentais, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), e o treinamento em habilidades sociais, são essenciais para desenvolver estratégias que ajudam na organização e no enfrentamento dos desafios emocionais.
O TDAH, apesar de não ser curável, pode ser eficazmente gerenciado, permitindo que os pacientes levem uma vida plena e produtiva. O acompanhamento psicológico também é importante para lidar com questões emocionais, como baixa autoestima e dificuldades de relacionamento.
