Catapulta improvisada foi apreendida com três suspeitos em residência que era usada como local de preparo da droga
Na ausência de um drone, assaltantes usavam uma catapulta improvisada para arremessar drogas dentro do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, localizado no Jardim Noroeste. O instrumento é semelhante a um estilingue, só que maior.
A catapulta foi apreendida por militares da Força Tática do 9º BPM (Batalhão da Polícia Militar) em uma residência na Rua do Bananal, que fica ao lado do presídio.
A casa era utilizada como depósito e local de preparo da maconha que seria lançada no estabelecimento penal. A droga era fracionada em embalagens no formato de esfera para facilitar os arremessos.
Os policiais chegaram até o endereço após flagrarem um jovem, de 18 anos, jogando as esferas de droga para dentro do presídio na noite da última terça-feira (29). Ao notar a viatura, o rapaz saiu correndo para dentro da residência, mas foi alcançado e preso.
No local, estavam também uma jovem, de 20 anos, e um adolescente, de 15, que admitiram que a residência era usada como esconderijo da droga. Além da catapulta, foram apreendidos seis esferas de maconha, um pé da planta, três celulares e 12 carregadores.
O trio foi encaminhado para a Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Integrado de Polícia Civil). Eles foram autuados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores.
Drones
Não é raro, suspeitos serem presos enquanto jogavam drogas no presídio de segurança máxima de Campo Grande. Em agosto um jovem de 23 anos foi preso nestas circunstâncias, mas enquanto utilizava um drone. Os equipamentos são equipados até com “airbags” para evitar que os eletrônicos se quebrem ao cair no pátio do estabelecimento penal.
