Quatro novos casos de coqueluche foram confirmados; o resultado é alarmante quando comparado aos últimos três anos
O aumento de novos casos de coqueluche em Campo Grande levou a prefeitura a alertar a população sobre a importância da prevenção. Até outubro, foram confirmados quatro casos.
O número pode parecer pequeno, mas é significativo, já que em 2021, 2022 e 2023 não houve nenhum registro de coqueluche na capital de Mato Grosso Sul.
A coqueluche é uma infecção respiratória transmissível, causada pela bactéria Bordetella pertussis. A doença se caracteriza por crises de tosse seca que podem afetar também a traqueia e os brônquios.
Crianças menores de seis meses estão em maior risco de complicações graves, que, se não tratadas adequadamente, podem levar à morte. A transmissão ocorre por gotículas eliminadas durante a tosse, fala ou espirro, além de objetos contaminados pelas secreções de uma pessoa infectada.
Como prevenir a coqueluche?
De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a vacinação é a melhor forma de prevenção. A vacina pentavalente está disponível no SUS para crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias, sendo ideal vacinar antes de completar um ano.
São três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além disso, são necessárias duas doses de reforço com a vacina DTP (tríplice bacteriana), uma aos 15 meses e outra até os 4 anos.
As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a 20ª semana de gestação; se não tomarem durante a gravidez, recomenda-se a vacinação logo após o nascimento do bebê.