Ana e Gabriel concorrem a um prêmio nas categorias “Melhor Álbum de Música Raízes em Língua Portuguesa” e “Melhor Álbum de Música Sertaneja” e o grupo de rap Brô MC’s se apresenta pela 1ª vez no palco do maior evento de música latina do planeta.
Mato Grosso do Sul tem dois representantes na premiação do 25° Grammy Latino 2024, com Gabriel Sater e Ana Castela. Realizada pela Academia Latina de Artes e Ciências da Gravação, o evento visa valorizar os ritmos, sonoridades, melodias e canções que moldam a identidade da música latina.
A cerimônia deste ano será realizada nestaa quinta-feira (14), em Miami, estado norte-americano da Flórida. Gabriel Sater, que é natural de São Paulo – mas tem MS como morada -, concorre na categoria “Melhor Álbum de Música Raízes em Língua Portuguesa”, com o álbum “Faróis do Sertão”, que apresenta a famosa “Cavalo Preto”.
Indicado em 2023 na mesma categoria, o artista agradeceu a indicação deste ano e celebrou o que disse ser um “sonho”.
Já Ana Castela, natural de Amambaí, concorre na categoria “Melhor Álbum de Música Sertaneja”, com a produção “Boiadeira Internacional (Ao Vivo)”. A cantora enfrenta projetos de Gusttavo Lima, Simone Mendes, Lauana Prado e Luan Santana.
O álbum tem músicas como:
- Boiadeira;
- Bonde das Boiadeiras;
- Alerta de Golpe;
- As Menina da Pecuária;
- Coração Bipolar (part. Matheus e Kauan).
Com 20 anos, a autointitulada “boiadeira”, carrega a primeira indicação com apenas 3 anos de carreira. É a Boiadeira fazendo história e levando o nome de Mato Grosso do Sul adiante.
A cantora desembarcou em Miami na noite da última segunda-feira (11), acompanhada de amigos, que lhe fizeram uma surpresa, com a presença de um amigo da cantora.
Apresentação
O grupo de rap Brô MC’s se apresenta pela 1ª vez no palco do maior evento de música latina do planeta. Com o hit “Jaraha”, a proposta, que contará com a parceria do DJ Alok, quer mostrar a união entre o ritmo eletrônico e as tradições culturais indígenas.
Impulsionados pelas lutas das aldeias Jaguapiru e Bororó, localizadas em Dourados, o grupo deseja trazer um novo olhar para os povos indígenas. Segundo o MC CH, um dos integrantes do Brô MC’s, a mensagem é clara. “Estamos aqui para dizer ao mundo que nossa luta, nossa história e nossa cultura são essenciais. Queremos que todos entendam a nossa realidade e o que enfrentamos diariamente e que nossa existência seja reconhecida e respeitada”.
A apresentação visa reformar o compromisso de manter viva a cultura e o talento indígena, ao mostrar que em meio as lutas cotidianas, ainda há espaço para a arte que funde o rap e o eletrônico com elementos da ancestralidade. A música Jaraha, é parte do projeto “O Futuro é Ancestral”, de Alok, que já recebeu duas indicações ao Grammy Latino, com as músicas “Drum Machine”, colaboração com o DJ Pickle e Pedju Kunumigwe, parceria com os Guarani Nhandewa.