Um dos suspeitos de envolvimento no crime já foi identificado; trata-se de um rapaz de 22 anos, conhecido como “Big”
A Polícia Civil segue em busca dos dois suspeitos de assassinarem Kaique Oliveira Ventura, de apenas 18 anos, em uma quitinete na Rua Brigadeiro Tobias, na Vila Taquarussu, em Campo Grande, na noite desta terça-feira (27). Um deles já foi identificado; trata-se de um rapaz de 22 anos, conhecido como “Big”. Morto com um tiro no peito e três facadas nas costas, Kaique foi encontrado trancado no endereço.
O crime
A Polícia Militar foi acionada pela própria esposa de Kaique, que já suspeitava que o marido havia sido assassinado. Quando a PM chegou ao endereço, ela informou que o marido deixou a residência do casal após chegar do trabalho, dizendo que iria até a casa dos “guri” para buscar um cigarro.
Diante da demora do marido, a mulher foi até a quitinete e notou que uma briga estava ocorrendo no local. Ela teria tentado entrar, mas foi impedida por uma pessoa. Ela escutou um grito e perguntou se era seu marido, mas também foi ignorada pelas pessoas que estavam na vila de casas. Em seguida, dois homens deixaram a quitinete sem dizer uma palavra. Um dos envolvidos seria venezuelano.
A quitinete foi trancada com uma corrente e o cadeado do lado de fora. Os policiais tiveram de acionar reforço para conseguir cortar o metal. Lá dentro, encontraram Kaique caído no segundo cômodo da casa, sem sinais vitais.
Durante as buscas na vizinhança, os PMs conseguiram imagens de uma conveniência que mostram um dos possíveis suspeitos deixando o local por volta das 18h01. Ao ver a imagem, a esposa do rapaz confirmou que aquele era o homem que ela viu deixando o endereço.
A polícia conseguiu descobrir o endereço do suspeito, no mesmo bairro do crime, mas, ao chegar ao local, só encontrou o pai de “Big”. Ele confirmou a identidade do filho, que era o mesmo que aparecia na imagem. Disse que não sabia onde o filho estava no momento, mas que imaginava que ele havia se “envolvido em alguma encrenca”.
O rapaz seria usuário de drogas. Ao retornar ao endereço do crime com a foto de “Big”, os policiais também confirmaram com testemunhas que o rapaz da foto era um dos homens que deixaram a quitinete onde o jovem foi morto.
À polícia, o dono da quitinete informou apenas o nome de quem havia pago o aluguel da residência. O locatário, por sua vez, disse que pagou a moradia pois devia um dinheiro para um terceiro que, possivelmente, é quem estava morando na quitinete.
O caso foi registrado como homicídio doloso na Depac Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Integrado de Polícia). A polícia segue atrás dos suspeitos.
