Após casos de violência contra a mulher, MPMS encara varredura até 28 de março

Conselho Nacional do Ministério Público encabeça correição extraordinária

Promotorias de Justiça, Núcleos e Centros de Apoio Operacional com atuação na área de defesa da mulher em situação de violência doméstica e familiar de Campo Grande vão passar por varredura entre os dias 17 e 28 de março. De acordo com publicação no DOU (Diário Oficial da União), a medida é promovida pelo Conselho Nacional do Ministério Público.

O objetivo é “verificar o funcionamento e a regularidade de atuação, podendo, caso constatados fatos novos, instaurar expediente disciplinar autônomo”, ou seja, caso seja encontrada incongruências, medias podem ser tomadas.

Correição

Os trabalhos iniciais serão remotos e a partir do dia 24, passa à modalidade presencial com nomes vindos de todo o Brasil. A portaria que institui a correição extraordinária tem como base o papel do MPE (Ministério Público do Estado) perante casos de violência contra a mulher.

“Compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais, difusos ou coletivos, tais como na proteção do meio ambiente, na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes, na busca pela efetivação do direito à educação, notadamente a educação infantil, na defesa dos direitos dos grupos mais vulneráveis da sociedade, dentre outros”.

Além disso, “que incumbe à Corregedoria Nacional realizar, de ofício, sindicâncias, correições e inspeções; receber reclamações e representações de qualquer interessado relativas à atuação de membros do Ministério Público e dos seus serviços auxiliares; além de verificar a regularidade dos serviços do Ministério Público em todas as áreas de atuação, havendo ou não evidências de irregularidades”.

Embora o documento não cite casos específicos, desde o início de fevereiro, quando os casos de feminicídios começaram a ser registrados em Mato Grosso do Sul em 2025, com ênfase pelo assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, protestos da sociedade por medidas mais duras na proteção da mulher ganharam força.

Fonte: PPMS / Foto: ASCOM MPMS

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