Em um cenário empoeirado com o tempo seco, uma pequena árvore com flores brancas tem se destacado na principal rua de comércio da cidade. O ipê-branco surge imponente e digno de fotos na quadra entre as ruas Antônio Maria Coelho e Marechal Rondon. Mas é bom correr para registrar, porque essa espécie, que tem a floração entre os meses de julho e setembro, infelizmente, fica cheia de flores por apenas uma semana. Depois desse tempo, a árvore estará completamente nua.
O ipê-branco é apenas uma das espécies plantadas ao longo da via no processo de requalificação da rua 14 de Julho. Além dela, completam o paisagismo, 180 exemplares de ipê-amarelo, árvore da China, aldrago, ipê-rosa, pau mulato, erva-mate, pau ferro, jacarandá mimoso, lafontera da Amazônia, fruta de tucano, ipê-roxo e grandiuva.
Nessa primeira quinzena de Agosto, o paisagismo da 14 de Julho entra na fase final, quando serão plantadas as últimas mudas de árvores. Muitas já estão bem verdinhas, contribuindo para o sombreamento da via. O paisagismo foi previsto, inicialmente, da Avenida Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso e, este ano, após a conclusão da primeira etapa do Reviva Campo Grande, foi estendido até a rua Eça de Queiroz. Esse segundo trecho recebeu recapeamento e acessibilidade nas esquinas e já está com as calçadas recortadas para o plantio das árvores, utilizando as regras de espaçamento previstas em lei. De acordo com a equipe socioambiental do Reviva, serão plantadas 76 novas árvores ao longo da via. As mudas virão do Viveiro Municipal Flora do Cerrado, já aclimatadas. Entre as espécies estão: ipê branco, ipê amarelo, ipê verde, magnólia, pau-brasil, sibipiruna, pau ferro, aroeira pimenteira, árvore da China, ipê mirim, ligustro, pata de vaca e barbatimão. A previsão é começar o plantio no mês de setembro, na época das chuvas.
O paisagismo não vai se restringir à rua 14 de Julho, mas segue por todo o quadrilátero central que será requalificado. A Prefeitura Municipal já desenvolveu uma campanha de conscientização ambiental, pedindo que a população colabore na manutenção do paisagismo, não jogando lixo aos pés das árvores, principalmente bitucas de cigarros, e não pendurando nada nos troncos. Da Redação / Foto: Diogo Gonçalves