A comissão julgadora do 2º Prêmio para Estudantes de Arquitetura e Urbanismo de Campo Grande, organizada pelo Núcleo Especial NEX-HAB da Agência Municipal de Habitação (EMHA) avalia, nesta terça-feira (6), os projetos inovadores e sustentáveis de urbanização e arquitetura de habitação de interesse social dos acadêmicos das universidades da Capital.
No total, foram 17 trabalhos inscritos, dos quais 7 projetos foram apresentados. Todas as universidades que mantêm os cursos regulares de Arquitetura e Urbanismo foram convidadas para participar do concurso. O resultado será divulgado em solenidade de premiação no dia 15 de agosto, após a abertura do 2º Feirão Habita Campo Grande que acontecerá nos altos da Avenida Afonso Pena, na Cidade do Natal.
Neste ano, o tema escolhido foi “Estudo Conceitual de Unidade Habitacional de Interesse Social”. O assunto provocou a reflexão dos estudantes exatamente sobre o lado humanizado dessas moradias, o que ampliou um leque de oportunidades para que os participantes do concurso se sentissem motivados e desafiados a ir além dos projetos pré-formatados de habitações de interesse social.
Jurados
O julgamento dos trabalhos será feito por representantes do Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLPM/MS), Sindicato da Habitação de Mato Grosso do Sul (Secovi/MS), Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso do Sul (CAU/MS), Federação das Associações de Moradores de Mato Grosso do Sul (Famems), Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais/Central de Projetos (Segov) da Prefeitura de Campo Grande, além do Sistema Integrado de Economia Solidária de MS (Conssol). Projetos também serão selecionados para receber menção honrosa durante a premiação.
O prêmio foi lançado em Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) no dia 28 de maio e os acadêmicos tiveram até o dia 19 de julho para a apresentação das propostas. Cada equipe de trabalho foi composta por até quatro acadêmicos matriculados no curso de Arquitetura e Urbanismo sob a orientação de um professor.
Para o diretor de Habitação e Programas Urbanos da Emha, Gabriel Gonçalves, trata-se de uma oportunidade de aprendizado singular para os acadêmicos e uma forma de reconhecimento pelos trabalhos desenvolvidos no âmbito da habitação de interesse social, durante a graduação.
Gabriel explica que o prêmio busca estimular a reflexão dos acadêmicos sobre este segmento específico, destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade econômica e social. “A atuação desses futuros profissionais configura em uma nova visão sobre habitação de interesse social, já que a própria sociedade está em constante mudança. É preciso compreender a realidade dessas comunidades e, acima de tudo, ter um olhar crítico sobre os espaços urbanos a fim de viabilizar projetos técnicos adequados e úteis à sociedade”, concluiu Gonçalves.
Com inmformações do CGNotícias