Os dados mais recentes publicados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, referente ao mês de julho demonstram que Campo Grande ficou com saldo positivo de 1.516 novos postos de trabalho. Mais uma vez os segmentos de Serviços e Comércio seguem sendo os setores econômicos que mais geraram empregos formais na Capital. Serviços com 695 e Comércio com 382. Juntos foram responsáveis pela criação de 1.077 postos de trabalho em Campo Grande, demonstrando a influência positiva destes dois segmentos para a economia da Capital.
Em termos relativos, Campo Grande ocupa a 10ª posição entre as Capitais, com percentual de 4,65% de crescimento em relação ao saldo de estoque de empregos gerados em 2021 (211.593). Campo Grande cresceu ficando com estoque de 221.433. Essas informações da última publicação mostram o desempenho de Campo Grande no cenário do mercado de trabalho formal.
Considerando os indicadores dos sete meses de 2022, Campo Grande representa 28,74%, sendo responsável por 9.840 postos dentre os 34.232 criados no Mato Grosso do Sul. O segmento econômico que mais gerou emprego no Estado também foi o setor de Serviços, com 14.091 postos. Deste total, 46% foram criados na Capital, ou seja, mais de 6.300 postos.
Uma observação relevante é a colocação de homens, mulheres e jovens no saldo acumulado de postos de trabalhos criados em Campo Grande neste primeiro semestre (9.840), 44,36% deles foram ocupados por mulheres (4.365) e 55,64% por homens (5.475). Deste total de 9.840 postos, 6.110 deles foram ocupados por jovens entre 15 a 24 anos, o que representa 62% do saldo acumulado de Campo Grande.
A história do João Pedro Centurion dos Santos, de 19 anos, é um exemplo de pessoas que aproveitam as oportunidades colocadas às disposição da população por meio de ações do poder público que conta com a parceria de empresários locais. Mesmo empregado, João foi em busca de algo melhor para seu desenvolvimento profissional. “Eu estou trabalhando, mas eu acho que posso melhorar, fiquei sabendo que a Funsat ia fazer uma ação e aproveitei meu tempo livre para participar do processo seletivo. Deu certo! Prova de que vale a pena correr atrás dos nossos objetivos”, disse o jovem, que foi encaminhado para o novo emprego pelo projeto Funsat Atende.
Para o diretor-presidente da Fundação Social do Trabalho (Funsat), Luciano Martins, as ações que a Prefeitura vem desenvolvendo sem sombra de dúvidas têm contribuído com o destaque da Capital com relação aos números do Caged. “Quase 5 mil pessoas já passaram por atendimento nas ações que a Prefeitura Municipal de Campo Grande realiza pela Funsat. Essas iniciativas consolidam o compromisso com a população e reafirma o empenho na luta contra o desemprego, o que coloca Campo Grande como a Capital das Oportunidades e justifica o bom desempenho da Cidade no relatório do Caged”, pontua Luciano Martins.
Perto de completar 21 anos de criação, a Fundação Social do Trabalho de Campo Grande ofertou um número recorde, com mais de 3 mil oportunidades de emprego na Capital.
Os dados da Base de Gestão da Intermediação de Mão de Obra – BGIMO, dos últimos sete meses, mostra que a Funsat captou 7.964 novas vagas e intermediou a colocação de 1.358 trabalhadores no mercado de trabalho, 17%.
Em julho de 2022, conforme os indicadores de atendimentos da Agência de Emprego da Fundação, 1.569 pessoas interessadas em inserir-se no mercado de trabalho de Campo Grande/MS procuraram atendimento. Durante o mês foram recebidas 272 novas inscrições de trabalhadores no sistema de intermediação de vagas, e foram captadas 1.125 novas vagas e realizados 2.283 encaminhamentos de candidatos para entrevistas. O resultado foi o saldo de 211 trabalhadores formalmente contratados no mercado de trabalho local. Foram recebidas e cadastradas 487 requisições de Seguro Desemprego e emitidas 840 carteiras de trabalho pela Funsat, neste mesmo período.
A Fundação Social do Trabalho tem ainda como missão promover a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, contribuindo com a prática da responsabilidade social e empresarial. Além, de assegurar e oportunizar o acesso a qualificação e inclusão no mercado de trabalho em condições justas as pessoas com deficiência (PcD). Sendo assim, no acumulado do ano 61 pessoas foram colocadas no mercado de trabalho.
Foto: Agência Brasil