Investimento de R$ 150 milhões pode transformar frigorífico de Campo Grande no maior da América Latina

O presidente Lula chegou a Campo Grande nesta sexta-feira (12) para participar do envio da primeira carga de proteína de um frigorífico para o país asiático.Exportação de carne para China deve gerar emprego e renda em MS

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a Campo Grande nesta sexta-feira (12) para participar do envio da primeira carga de proteína do frigorífico da JBS à China depois da autorização para exportar ao país asiático. Agora Mato Grosso do Sul comemora oficialmente a expectativa de um aumento significativo de renda e empregos na indústria de abate.

Há um mês, seis frigoríficos foram habilitados para exportar carne bovina para a China, que é o principal comprador do produto no Brasil.

Com esse aumento no número de frigoríficos a expectativa é que aumento a exportação e por consequência, a produção e a geração de emprego. Quem explica os avanços é o economista-chefe da FIEMS (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Ezequiel Rezende.

“A perceptiva que se abre é um aumento no volume de receita comparado com 2023. Foi um ano que a China continuou como o principal da carne bovina sul-mato-grossense, só que houve um recuo de 2022 por conta de um embargo temporário em função da identificação de um caso atípico de doença da vaca louca no estado do Pará. Naquele momento a China adotou um embargo à aquisição de carne do Brasil, então a gente teve um pequeno recuou em relação a 2022. Com a habilitação de novas plantas, naturalmente a gente deve ter um maior volume de rende”. (Ezequiel Rezende)

Segundo Ezequiel Rezende, se no ano passado Mato Grosso do Sul vendeu mais de 250 milhões de dólares para a China, neste ano o valor deve ultrapassar 300 milhões de dólares.

A carne bovina representa mais de 20% de tudo que Mato Grosso do Sul vendeu pro mercado chinês só em 2023. Justamente por isso, o ramo frigorífico de abate é um dos que mais emprega; são mais de16 mil trabalhadores formais no estado. Número que deve ser significativamente ampliado neste ano.

Além disso, a habilitação dos frigoríficos é vista como uma exposição ao mundo de que a carne sul-mato-grossense atende a critérios internacionais de qualidade e sustentabilidade, o que pode influenciar em novos negócios.

 

Fonte: PPMS / Foto: Semadesc

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