Há 3 dias bombeiros tentam conter incêndio em área que divide Pantanal e Cerrado em MS

Quase 3 mil m² foram afetados pelas chamas, na área que corta o estado de norte a sul

Há três dias, bombeiros tentam conter as chamas que consomem parte da Serra de Maracaju, em Mato Grosso do Sul. Segundo o último levantamento desta segunda-feira (2), quase 3 mil m² foram afetados pelo fogo na formação rochosa característica por dividir o Cerrado e o Pantanal no estado.

Os grandes focos de incêndios estão concentrados nas áreas da Serra próximas à cidade de São Gabriel do Oeste (MS). Nesta segunda, o fogo avançou para área de morraria e levantou a preocupação para combate. Desde sábado, cerca de 9 militares atuam contra o fogo no local.

A área do incêndio é de difícil acesso. Bombeiros tentam chegar ao local por solo ou ar, com uso de helicópteros e caminhonetes específicas. Há a preocupação do fogo próximo à rodovia MS-340, que dá acesso à vários municípios da região.

A Serra de Maracaju é uma importante formação rochosa de Mato Grosso do Sul. O local é característico por dividir os biomas Cerrado e Pantanal, no estado. Com 650 km de extensão, a Serra faz divisa com o Paraguai, e corta o estado de norte a sul.

Focos de fogo na Serra de Maracaju de sábado (31) até esta segunda (2). — Foto: CBM-MS/Reprodução

Focos de fogo na Serra de Maracaju de sábado (31) até esta segunda (2). — Foto: CBM-MS/Reprodução

Fogo no Pantanal

Combate aos incêndios no Pantanal. — Foto: GOV-MS/Reprodução

Combate aos incêndios no Pantanal. — Foto: GOV-MS/Reprodução

O fogo consome o Pantanal há mais de três meses. Mais 2,5 milhões de hectares foram destruídos pelas chamas, o que deixa um rastro de devastação ambiental e morte de animais. Para se ter uma dimensão, a área completamente destruída representa quase 17% de todo o território pantaneiro no Brasil.

Nas últimas 24 horas, 11 novos focos de incêndio foram detectados por satélites, em Mato Grosso do Sul. Os dados são do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA-UFRJ).

Fonte: G1MS / Foto destaque: CBM MS

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