Infecções, propagação de doenças e danos emocionais: os perigos de roer unhas
Roer unhas é um comportamento mais comum do que se imagina, muitas vezes adotado sem perceber, em momentos de ansiedade, nervosismo ou estresse. Esse hábito, que muitas pessoas desenvolvem ainda na infância, pode parecer inofensivo à primeira vista, mas traz uma série de consequências para a saúde, tanto física quanto emocional.
Embora algumas pessoas vejam esse comportamento como uma simples maneira de lidar com o nervosismo, os impactos negativos podem ser significativos. Além de danos nas unhas e na pele ao redor, a prática também pode resultar em problemas de autoestima, aumento de infecções e até mesmo danos dentários.
Riscos de saúde associados ao hábito de roer unhas
Infecções e transmissão de doenças
Uma das maiores preocupações de quem rói unhas é o risco de infecções. Ao morder as unhas, a pele ao redor pode ser danificada, criando uma porta de entrada para germes e bactérias. Isso pode causar infecções locais dolorosas, como a paroníquia, caracterizada por inchaço, vermelhidão e até pus ao redor das unhas. Em casos mais graves, essas bactérias podem alcançar a corrente sanguínea, provocando complicações maiores.
Além disso, ao roer unhas, germes presentes nas mãos podem ser facilmente transferidos para a boca, aumentando o risco de gripes, resfriados e até infecções gastrointestinais. As mãos tocam diversas superfícies contaminadas, como maçanetas e teclados, e esse contato constante facilita a propagação de doenças.
Danos emocionais e à dentição
Os efeitos do hábito de roer unhas não se limitam apenas à saúde física. Muitas pessoas que têm esse comportamento sentem-se envergonhadas, o que pode comprometer a autoestima e a autoconfiança. Além disso, o desgaste dos dentes é outro problema a ser considerado, podendo levar a dores e problemas na mastigação.
Como parar de roer unhas e cuidar da saúde?
Controlar o hábito de roer unhas pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias eficazes para combatê-lo. O primeiro passo é a conscientização: reconhecer o comportamento e identificar os gatilhos emocionais que levam à ação.
Outras medidas incluem manter as unhas curtas, usar esmaltes de sabor amargo para desencorajar a prática, e encontrar maneiras alternativas de aliviar o estresse, como meditação, exercícios ou manter as mãos ocupadas com objetos como bolinhas antiestresse.
Roer unhas é um hábito que pode parecer pequeno, mas suas consequências podem ser grandes. Por isso, adotar práticas que ajudem a reduzir esse comportamento pode melhorar significativamente tanto a saúde física quanto o bem-estar emocional.