Operação em Corumbá apreende cocaína e cabelo humano

A Operação Fronteira foi realizada ao longo de toda a semana pela Receita Federal, em parceria com a Polícia Militar e com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária)

Cabelo humano e capsulas de cocaína foram apreendidos durante uma operação contra o tráfico e o contrabando na região de Corumbá – cidade que fica a 413 quilômetros de Campo Grande e na fronteira do Brasil com a Bolívia.

A Operação Fronteira foi realizada ao longo de toda a semana pela Receita Federal, em parceria com a Polícia Militar e com o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) e tinha como objetivo o combate ao contrabando, descaminho e outros crimes nas áreas de fronteira que servem como rotas para os criminosos.

A primeira apreensão ocorreu na tarde dessa quarta-feira (16). Um boliviano foi flagrado com 88 cápsulas de cloridrato de cocaína. Inicialmente, um dos cães farejadores que participavam da ação encontrou uma cápsula de cocaína na mochila do homem.

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Cocaína apreendida com o boliviano (Foto: Receita Federal)

Durante o flagrante, os policiais ainda notaram que o boliviano tinha dificuldade de andar e descobriram outras 27 cápsulas dentro do sapato dele.

Só depois disso, o homem revelou ter ingerido mais 60 cápsulas de cocaína. Ele contou ainda que receberia US$ 250 pelo transporte.

A carga apreendida, pouco mais de um quilo, somou R$ 140 mil. Durante a madrugada foi a vez do cabelo humano.

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Cabelos dentro de mala (Foto: Receita Federal)

Em uma mala, as equipes encontraram 20 quilos de cabelo humano, um contrabando que se tornou comum na região.

Fiscalizações nos Correios ainda resultaram na apreensão de outros produtos contrabandeados; mercadorias sem certificação fitossanitária, roupas de marca falsificadas e óculos contrafeitos.

Os envolvidos nos crimes foram detidos e levados para a delegacia da cidade.

“As ações de vigilância e repressão da Receita Federal reforçam a presença fiscal e traz equilíbrio entre a facilitação do comércio internacional e o combate aos ilícitos”.

Fonte: PPMS / Fotos: Receita Federal

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