Presídio Federal de MS ‘recebe’ bicheiro Rogério Andrade do RJ

Decisão partiu da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, após sua prisão em agosto na Operação Último Ato

Rogério de Andrade, conhecido como o maior bicheiro do Rio e patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, está sendo transferido para o Presídio Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (12).

A decisão partiu da 1ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, após sua prisão em agosto na Operação Último Ato, onde é acusado de ser o mandante da morte de Fernando de Miranda Iggnácio, rival em uma guerra pelo controle do jogo do bicho.

Rogério deixou a Penitenciária de Segurança Máxima Laércio Pellegrino (Bangu 1) escoltado por viaturas do Serviço de Operações Especiais e foi levado à Base Aérea do Galeão, de onde seguirá para MS e ficará sob Regime Disciplinar Diferenciado.

Ele foi preso em setembro na Operação Último Ato, do Gaeco/MPRJ, sendo acusado de ser o mandante da morte do rival Fernando Iggnácio em 2020.

Regime Disciplinar Diferenciado

A transferência para o presídio federal, onde ficará no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), foi confirmada pelo TJRJ, que havia negociado com a Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Bicheiro Rogerio 1
Rogério foi preso no final do mês passado na Operação Último Ato (Foto: reprodução TV Globo)

Recentemente, foram negados dois pedidos de habeas corpus para Rogério, que tinha o apoio de seu advogado, Raphael Mattos. A briga pelo poder entre Rogério e Iggnácio, que começou no final dos anos 90, resultou em uma série de assassinatos no contexto do jogo do bicho.

Rogério Andrade é acusado de expandir negócios de jogos de azar e envolvido em várias operações policiais, havia retirado a tornozeleira eletrônica em abril deste ano após decisão do STF que extinguiu sua vigilância eletrônica, a qual se prolongou por 1 ano e meio.

A Operação Calígula, deflagrada em maio de 2022, destacou sua posição como líder de uma organização criminosa, incluindo outros envolvidos, como o ex-PM Ronnie Lessa e a delegada Adriana Belém.

A defesa de Belém nega qualquer acusação de participação em organização criminosa.

 

Fonte: PPMS / Foto: reprodução TV Globo

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